Trump diz que só reduzirá tarifas se países concordarem em abrir mercados aos EUA
Investing.com — Empresas agora enfrentam mais incerteza sobre as perspectivas gerais do que em qualquer momento desde o início da pandemia de COVID-19, segundo analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS).
Em nota aos clientes, os estrategistas liderados por Michael Wilson afirmaram que essa falta de clareza está pesando sobre as revisões de lucros, acelerando uma queda nas projeções financeiras.
A política tarifária errática do presidente dos EUA, Donald Trump, alimentou um sentimento de desconforto entre muitas empresas, com várias observando que o potencial impacto das tarifas na atividade econômica tornou mais difícil planejar o futuro.
Ao mesmo tempo, permanece incerto se Trump e autoridades da Casa Branca conseguirão garantir dezenas de acordos com países individuais durante a atual pausa parcial de 90 dias nas tarifas recíprocas elevadas. Mesmo durante essas negociações, tarifas universais de 10% e impostos separados sobre aço, alumínio e automóveis permanecem em vigor.
Os EUA também continuaram a aumentar as tarifas sobre a China para pelo menos 145%, tornando Pequim o alvo central de sua iniciativa para reformular décadas de práticas comerciais americanas. A China respondeu com tarifas de importação de 125% sobre produtos americanos.
Enquanto isso, o Federal Reserve parece estar adotando uma atitude de "esperar para ver" em relação às futuras decisões sobre taxas de juros, buscando clareza sobre o efeito das tarifas. A abordagem lenta do banco central para possíveis cortes nas taxas atraiu a ira de Trump, que reviveu ameaças de destituir o presidente do Fed, Jerome Powell.
Nesse contexto, os analistas do Morgan Stanley previram que o índice de referência S&P 500 será negociado em uma faixa de 5.000 a 5.500 no curto prazo "dadas as restrições tanto na alta quanto na baixa". O índice encerrou sua última sessão na quinta-feira em 5.282,70.
Os investidores devem buscar "oportunidades de alta qualidade em ações individuais em setores onde o cenário está mais desalavancado", argumentaram os analistas. Entre os nomes que destacaram estavam Ecolab (NYSE:ECL) no setor de materiais, Halozyme (NASDAQ:HALO) Therapeutic e Zoetis (NYSE:ZTS) na indústria farmacêutica, e Arista Networks (NYSE:ANET) e Apple (NASDAQ:AAPL) em hardware de tecnologia.
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