Por Luciano Costa
SÃO PAULO (Reuters) - A elétrica italiana Enel (MI:ENEI) e o grupo Equatorial Energia (SA:EQTL3) vão aderir à chamada Conta-Covid, operação viabilizada pelo governo para conceder empréstimos para distribuidoras de energia no Brasil devido aos impactos da pandemia de coronavírus sobre o setor, confirmaram as empresas em comunicados nesta segunda-feira.
A Equatorial, que opera distribuidoras no Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas, informou que todas as empresas acessarão recursos da Conta-Covid, no total de 1,29 bilhão de reais.
A Enel disse que sua distribuidora Enel São Paulo (ex-Eletropaulo) acessará até 1,389 bilhão de reais, enquanto unidades da empresa no Ceará e no Rio de Janeiro tomarão 452,9 milhões e 799,5 milhões de reais, respectivamente.
Os recursos da Conta-Covid serão providenciados por um grupo de bancos liderado pelo BNDES, no valor total de até 16,4 bilhões de reais. [nL1N2E92FZ]
O empréstimo deverá ser quitado em cinco anos, com possibilidade de repasse dos custos de amortização às tarifas, conforme autorizado por medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro em abril.