Segundo analistas, Itaú (SA:ITUB4) pode agregar mais valor às suas operações com a aquisição dos ativos do Citi nos países vizinhos (Gustavo Kahil/ O Financista)
SÃO PAULO - Veja os destaques do mundo corporativo desta quarta-feira (1):
Destaques
Propostas - Os bancos Santander (SA:SANB11) e Itaú estão interessados em comprar operações de varejo bancário do Citi na América Latina, segundo o jornal Valor Econômico. Apesar de serem os maiores concorrentes, os bancos podem focar em ativos diferentes. O banco espanhol se interessa majoritariamente pelo Brasil, enquanto o Itaú pretende avaliar todo o pacote, que inclui ativos na Argentina e Colômbia, já que tem uma estratégia de expansão na AL, apurou o jornal.
"Há áreas interessantes no Citi, mas creio que o Itaú possa agregar mais valor às suas operações com a aquisição dos ativos nos países vizinhos. Aguardaremos os próximos passos dos interessados, acompanhando as ofertas que serão feitas e como os ativos comprados possam agregar retorno para os bancos", afirma o analista Max Bohm, da Empiricus.
Zelotes 1 - A Polícia Federal indiciou o presidente do Bradesco (SA:BBDC4), Luiz Carlos Trabuco, e outros dois executivos do banco no inquérito da Operação Zelotes, segundo o Ministério Público Federal. As investigações apontam Trabuco e os executivos teriam negociado, com intermediários do Carf, a anulação de R$ 3 bilhões em débitos fiscais do banco junto à Receita Federal.
Zelotes 2 – O Bradesco nega que tenha contratado serviços oferecido pelo grupo investigado pela Polícia Federal na Operação Zelotes. O banco perdeu R$ 6 bilhões de valor de mercado na véspera com suas ações fechando em queda de 5%.
Indicações – O governo estuda opções para a presidência da Eletrobras (SA:ELET3) e três nomes já estão com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Eles são Wilson Ferreira, presidente da CPFL Energia (SA:CPFE3); Manoel Zaroni, presidente da geradora Tractebel (SA:TBLE3); e Paulo César Tavares, ex-diretor da CPFL e dono da Sol Energias. A informação é do jornal Valor Econômico.
Bloqueio - A Eletrobras informou que houve novo bloqueio judicial, no valor de cerca de R$ 125,5 milhões a título de penhora, no âmbito do processo judicial envolvendo sua subsidiária Chesf, que tramita em Recife. "O referido bloqueio judicial pode impactar a capacidade financeira da Chesf e de seus negócios, no curto prazo, em especial considerando sua condição de concessionária de serviço público de energia elétrica", disse a Eletrobras em comunicado na noite de terça-feira (31).
Acidente - A Suzano Papel e Celulose (SA:SUZB5) informou na noite de terça-feira que foi controlado por volta de 21h o foco de incêndio que atingiu a área de armazenagem de papel de um dos prédios de sua Unidade Suzano (SP).
Fim de história - A Vale (SA:VALE5) informou a conclusão da venda de sua fatia de 26,87% da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) para a Thyssenkrupp que agora detém 100% da companhia. O negócio foi anunciado em abril como parte da iniciativa da mineradora brasileira de simplificação de seu portfólio de ativos, por um "preço simbólico".
Para o analista, Roberto Altenhofen, da Empiricus, o melhor cenário para a saída de Vale da sociedade seria por recuperação de parte dos investimentos que realizou no projeto. "Acreditamos que a simples permanência do acordo de fornecimento de minério de ferro de Vale para a CSA já está de bom tamanho, considerando o cenário atual do setor", afirma.
Aclamado - A Tractebel Energia terá, como novo presidente, o atual diretor financeiro, Eduardo Sattamini, que foi eleito por unanimidade de acordo com ata de reunião do conselho de administração divulgada nesta terça-feira.
Última palavra - O STJ decidiu que a Justiça Federal será responsável pelo julgamento das ações sobre crimes ambientais relacionados ao rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em Mariana, Minas Gerais, em novembro do ano passado.
Partilha - A maior siderúrgica do Japão, Nippon Steel & Sumitomo Metal, disse que não procedem notícias de que planeja dividir a brasileira Usiminas (SA:USIM5). Uma fonte próxima da empresa japonesa informara que a recente mudança de presidente-executivo na siderúrgica brasileira Usiminas acelerou planos para que os acionistas controladores Nippon Steel e Ternium dividam a empresa.