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Espresso Financista: Sem impacto de Turquia, mercado inicia semana de Copom

Publicado 18.07.2016, 09:04
© Reuters.  Espresso Financista: Sem impacto de Turquia, mercado inicia semana de Copom
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Metade da população prefere permanência de Temer na Presidência, aponta pesquisa Datafolha (José Cruz/Agência Brasil)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

Os mercados globais começam a semana assimilando sem traumas a tentativa de golpe de estado na Turquia e potenciais consequências geopolíticas. Em paralelo, notícias de fusões e aquisições e resultados das empresas favorecem as bolsas nesta segunda-feira (18).

Neste momento, os índices de ações caem na Europa e sobem em Wall Street. O mercado brasileiro pode prolongar o movimento de realização de lucros da última sessão, em dia de vencimento de opções sobre ações e diante de nova intervenção do Banco Central no câmbio via leilão de 10 mil contratos de swap cambial reverso, operação que equivale a uma compra futura de dólares.

No cenário político, passada a eleição de Rodrigo Maia ao comando da Câmara, o Congresso reduz a atividade em meio ao recesso branco. Pesquisa Datafolha no domingo (17) mostrou apoio à permanência de Michel Temer na Presidência e melhora na confiança quanto à economia.

Ao longo da semana destaque para a primeira reunião do Copom sob o comando de Ilan Goldfajn. A expectativa majoritária é de manutenção da taxa Selic no patamar atual de 14,25% ao ano. Boa parte dos analistas prevê o início do ciclo de corte nos juros no último trimestre de 2016.

No exterior, a Bolsa turca sofre tombo da ordem de 5%, enquanto a lira se recupera após desvalorização expressiva na sexta-feira (15). No plano corporativo, o resultado acima do esperado do BofA e proposta da SoftBank para comprar a empresa britânica de chips ARM por US$ 32 bilhões são bem recebidos pelos investidores.

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O poder e a economia

Estímulos de Temer - O pacote com medidas de estímulo ao crescimento prometido por Michel Temer poderá ser lançado ainda em agosto. De acordo com a Folha de S.Paulo, nesta semana ele receberá 20 medidas elaboradas pelo Planejamento. Na lista estarão propostas como a ampliação do prazo para concessões públicas e um projeto de financiamento para compra de imóveis pela classe média.

Aécio estrategista - O presidente do DEM, José Agripino Maia, disse em entrevista ao Estadão que o PT ajudou seu partido ao escolhê-lo como inimigo há seis anos, quando o ex-presidente Lula afirmou que o partido deveria ser “extirpado”. Sobre a corrida presidencial de 2018, ele afirma que é cedo para pensar em alianças e em um prognóstico, mas observa que o senador tucano Aécio Neves é um estrategista.

Crise fiscal - Alguns Estados estão atrasando os repasses aos bancos do crédito consignado fornecido para quitar o pagamento dos servidores públicos. De acordo com o Valor, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão debitando as parcelas com desconto em folha, mas não repassando os recursos para os bancos que concederam os empréstimos.

Datafolha I - Metade dos brasileiros prefere que o presidente interino Michel Temer permaneça no cargo até 2018, apontou pesquisa Datafolha divulgada no sábado, e 32% consideram que o melhor é a presidente afastada Dilma Rousseff voltar ao Palácio do Planalto.

Datafolha II - Em sintonia com a melhora de outros indicadores de confiança do consumidor, dos empresários e também com a recuperação dos ativos financeiros brasileiros, o Índice Datafolha de Confiança (IDC) registrou 98 pontos, uma variação de 11 pontos em relação a fevereiro. Esta é a melhor pontuação desde o final de 2014.

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O que acontece no mundo corporativo

Privatizar a Petrobras? - O presidente de Petrobras (SA:PETR4), Pedro Parente, disse em entrevista à Folha de S.Paulo que a única hipótese descartada para ajudar a estatal a sair da crise é a privatização da empresa. Na visão de Parente, a sociedade brasileira não está preparada para discutir o assunto. Fora isso, ele afirmou que não existirá normas para a venda de ativos da Petrobras e que poderá avaliar controle compartilhado em subsidiárias como a BR Distribuidora ou a Transpetro.

Perdas no fundo de pensão - O Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, acumulou um rombo de R$ 6,7 bilhões com investimentos em empresas no ano passado, de acordo com O Estado de S. Paulo. Esse valor equivale a 11% do total do patrimônio do fundo e considera apenas as maiores perdas. Além disso, ainda existe a chance de o buraco aumentar para R$ 8 bilhões até o fechamento do balanço do fundo no dia 31 deste mês.

Cerveja - O grupo japonês Kirin, dono da Schincariol, vê seus ativos no Brasil entrarem no radar de grandes cervejarias como Heineken, Ambev (SA:ABEV3) e Carlsberg. Segundo o Estadão, a Heineken estaria interessada em todos os ativos de bebida dos japoneses e, inclusive, já teriam se reunido com a Kirin no Japão para estabelecer algumas bases.

Um degrau - A General Shopping (SA:FIGS11) necessita avançar com sua oferta de troca de bônus e assim evitar uma maior deterioração da posição de caixa e liquidez da empresa. Segundo o Valor, os credores podem aderir até hoje à oferta. Entretanto, a partir de amanhã, as condições para o negócio sofrem alterações. Na semana passada, a agência Fitch disse que a General está a um degrau acima da classificação de calote.

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Para comentar mais tarde

Luiz Fernando Figueiredo: sem reformas, nem o Papa salva o Brasil. Se há algo que não se discute em relação ao governo do presidente em exercício Michel Temer, é a qualidade da nova equipe econômica. Mas não adianta nada escalar um time de craques se a política embolar tudo. “Se o governo não aprovar, no Congresso, o que precisa, você pode ter até o Papa na equipe que não resolve nada”, afirma Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do BC e fundador da Mauá Capital, que gerencia uma carteira de investimentos de R$ 2 bilhões. Leia mais na entrevista concedida a Márcio Juliboni, de O Financista.

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