📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

EXCLUSIVO-Chinesa XCMG e brasileira OAS negociam joint venture, diz fonte

Publicado 24.02.2017, 17:55
EXCLUSIVO-Chinesa XCMG e brasileira OAS negociam joint venture, diz fonte

Por Guillermo Parra-Bernal

SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante chinesa de máquinas pesadas Xuzhou Construction Machinery Group está negociando com a empresa brasileira de engenharia OAS a formação de uma joint venture para o setor de construção na África e na América Latina, disse nesta sexta-feira uma fonte com conhecimento direto sobre o assunto.

De acordo com a fonte, a empresa chinesa conhecida como XCMG vai contribuir com capital, equipamentos e financiamento para o empreendimento. A OAS entraria com expertise em projetos de construção civil e engenharia e uma série de contratos fora do Brasil, acrescentou a fonte.

O empreendimento seria o primeiro passo importante nos esforços da OAS para se reerguer quase três anos depois de ser envolvida na Lava Jato, maior escândalo de corrupção do país. Em 2015, a OAS tornou-se a primeira entre grandes construtoras do Brasil a declarar falência depois de ter sido alvo de acusação de pagar propinas a políticos para ganhar contratos lucrativos em empresas estatais.

As duas empresas veem o empreendimento prosperar na África, onde as companhias de construção brasileiras têm uma base estável de clientes e forte reputação após vários anos de execução de projetos bem sucedidos, acrescentou a fonte.

Os termos legais do empreendimento, ou se envolverá qualquer investimento em dinheiro ou participação cruzada, permanecem em discussão, disse a fonte, que pediu anonimato para falar sobre o assunto.

Para a XCMG, a quinta maior empresa de maquinário para construção e sua unidade listada em bolsa XCMG Construction Machinery, a parceria com a OAS ajudaria a acelerar os planos para crescer em países em desenvolvimento em um momento em que os preços de algumas commodities - a principal fonte de receita para a maioria desses países - estão se recuperando.

A OAS, com sede em São Paulo, se recusou a comentar, enquanto os esforços para contatar representantes da XCMG em São Paulo e Xuzhou, na China, não foram imediatamente bem sucedidos.

A OAS, que antes do escândalo emergir no início de 2014 era o quarto conglomerado de engenharia do Brasil, cortou mais de 30 mil postos de trabalho, vendeu ativos e até entrou com pedido de concordata para enfrentar o impacto do escândalo.

Se o acordo se concretizar, a OAS se tornaria a mais recente de uma série de empresas de construção do Brasil a discutir a possibilidade de entrar em uma joint venture ou ser adquirida por empresas chinesas.

No ano passado, várias reportagens da mídia local informaram que a China Communications Construction estava buscando comprar a Construtora Camargo Correa SA, uma das maiores construtoras do Brasil.

A China Gezhouba Group também está considerando comprar ativos de infraestrutura no Brasil, por meio de concessões, parcerias ou projetos de construção, informou a Reuters em junho.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.