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FECHAMENTO: Dados na China diminuem temor com desaceleração; Ibov sobe 0,67%

Publicado 01.04.2019, 17:54
© Reuters.  FECHAMENTO: Dados na China diminuem temor com desaceleração; Ibov sobe 0,67%
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Investing.com - A economia da China apresentou um dado acima da expectativa do mercado. Pode parecer piada de 1º de abril ante à onda de pessimismo com indicadores econômicos divulgados pelas principais economias mundiais nas últimas semanas, mas o mês de abril começou com otimismo nos investidores internacionais com apetite ao risco.

O Índice de Gerentes de Compras do Caixin/Market (PMI industrial) subiu para 50,8 em março, bem acima do consenso do mercado e contra 49,9 no mês anterior. Índice acima de 50 indica crescimento da economia. O surpreendente resultado é uma sinalização de que as medidas de estímulo adotadas nas últimas semanas pelo governo chinês começam a surtir efeito, diminuindo os temores de desaceleração da segunda maior economia do mundo e trazendo os bulls para as bolsas mundiais.

Com o Ibovespa não foi diferente. O principal índice acionário brasileiro chegou a subir 1,7% na manhã, mas desacelerou os ganhos e encerrou em alta de 0,67% a 96.054,46 pontos, impulsionado pelas empresas siderúrgicas e a Vale (SA:VALE3), as maiores altas do dia e que mais se beneficiam com a retomada econômica chinesa – por exportar seus produtos ao país asiático. O dólar abriu o mês em baixa de 1%, negociado a R$ 3,8763.

Das 66 ações do índice, 37 subiram, enquanto 24 tiveram oscilação negativa e cinco praticamente inalteradas. A Gerdau (SA:GGBR4) foi a maior alta, com ganhos de 6,21% a R$ 16,08, enquanto o braço metalúrgico do Grupo da família Johannpeter encerrou com elevação de 6,19% a R$ 7,55. A CSN (SA:CSNA3) não ficou para trás e cresceu 4,12% a R$ 16,92.

Chama a atenção o caso da Vale no pregão de hoje. Foi a quarta maior valorização do Ibovespa, com alta de 3,28% a R$ 52,60. Os ganhos foram impulsionados pelo “efeito-China”, mas a empresa teve noticiário no dia, como o bloqueio, informado por fato relevante, de R$ 1 bilhão ordenado pela 1ª Vara Civil da Comarca de Nova Lima (MG) para reparações envolvendo a barragem de Vargem Grande. No levantamento realizado pela Reuters, o bloqueio de recursos da mineradora após a tragédia em Brumadinho chega a R$ 17,6 bilhões. Além disso, 17 estruturas da Vale em Minas Gerais não obtiveram declaração de estabilidade – embora 80 tenham recebido.

Já as ações da Petrobras encerram o dia em baixa mesmo com o preço do petróleo em alta no exterior. A PETR4 caiu 0,21%, enquanto PETR3 perdeu 0,9%, tendo como pano de fundo o noticiário de que a Caixa Econômica Federal começou a convidar bancos de investimento para apresentar propostas para coordenar a venda de sua participação de cerca de R$ 9 bilhões na estatal.

Previdência no radar

Diferentemente das duas últimas semanas, a segunda-feira não teve grande movimentação política que alterasse a perspectiva para a aprovação da reforma da Previdência. A expectativa é a participação do ministro da Economia Paulo Guedes na audiência de quarta-feira da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, após a ausência na semana passada.

Em relação a indicadores internos, o Ministério da Economia divulgou a balança comercial de março. Houve no período um superávit de US$ 4,990 bilhões, o pior para o mês desde 2016. As exportações somaram US$ 18,120 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 13,130 bilhões.

Na Europa e nos EUA, também houve a divulgação de indicadores importantes, com resultado misto sobre a avaliação de risco dos investidores. No caso americano, dois dados vieram a público com sinal misto. Houve queda de 0,2% em fevereiro nas vendas de varejo ante aumento revisado de 0,7% em janeiro, o que pode sinalizar o efeito dos estímulos tributários e dos gastos do governo sobre a economia. Por outro lado, o ISM – Índice de Gestão de Provisões subiu para 55,3 em março ante 54,2 no mês anterior, acima do consenso de 54,5.

O sentimento de desaceleração na Europa se aprofundou com os dados industriais da Zona do Euro de março, o pior dado mensal em quase 6 anos. O Índice Final de Gerentes de Compras IHS Markit teve o oitavo mês consecutivo de queda ao atingir 47,5 ante 49,3 do mês anterior.

Entretanto, o que manteve o bom humor nos mercados mundiais foi o indicador chinês combinado com renovado otimismo com as negociações comerciais entre EUA-China. A informação de que a China vai estender a suspensão das tarifas sobre automóveis produzidos nos EUA, além de incluir opioide fentanil em uma lista de substâncias controladas.

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