Por Gabriel Codas
Investing.com - O IRB Brasil Re deve ter e breve os fundos de pensão como Petros, da Petrobras (SA:PETR4), Funcef, da Caixa Econômica Federal, e Previ, do Banco do Brasil (SA:BBAS3), assumindo a participação direta de 3% na resseguradora. De acordo com a edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do Estadão, esse movimento deve ser de cerca de R$ 1 bilhão em ações da companhia.
No final do ano passado foi aprovado o encerramento do FIP Caixa Barcelona, administrado pela Caixa. Era o instrumento pelo qual os fundos tinham acesso ao IRB e, agora, a expectativa é que esse movimento aconteça ainda no primeiro trimestre.
A publicação lembra que o fundo foi criado em 2012 para comprar ações do IRB. Como o ressegurador se tornou uma empresa de capital aberto, deixou de fazer sentido a cobrança de custos de administração e gestão. Assim, com a liquidação do FIP Caixa Barcelona, as ações serão transferidas para os fundos.
O FIP já havia feito o mesmo movimento com os papéis que detinha no IRB e estavam fora do acordo de acionistas. Com a pulverização do capital, transformando em uma corporation, o fundo já não existia desde junho.
O Estadão destaca que os cotistas desse fundo tiveram um grande lucro, sendo que o FIP Barcelona investiu no IRB, em 2013, ao custo de R$ 9,37 por ação. Quando abriu capital, os papéis do ressegurador foram precificados em R$ 27,24, valorização de 191% em relação ao preço de compra, seis anos antes.
Já na oferta de ações do ano passado, os papéis do IRB foram vendidos a R$ 88. Além disso, as ações foram desdobradas em três
O jornal aponta ainda que os fundos de pensão têm evitado dos FIPs desde a operação Greenfield, da Polícia Federal que investigou as fundações. O investimento no IRB é apontado como uma exceção, pela alta rentabilidade.