Money Times - Enquanto a Oi (SA:OIBR3); (SA:OIBR4)) tenta renascer das cinzas, o mercado financeiro vê que cada passo da operadora para uma operação mais saudável se traduz em um caminho mais certo para uma fusão com outra grande tele do setor, que possivelmente pode ser a Tim (SA:TIMP3) ou a asiática China Mobile.
“O CEO da Tim disse recentemente que não vê um movimento de M&A entre Tim e Oi no curto prazo (2018), já que o processo de recuperação judicial da Oi ainda não está concluído, e ainda há muitas incertezas. No entanto, uma vez que a Oi vire a página, acreditamos que essas potenciais fusões e aquisições podem levar a ganhos de sinergia consideráveis e podem ser a única escolha para a Oi”, destacam os analistas do Bradesco Fred Mendes e Flávia Meireles.
As disputas internas entre acionistas e administração continuam a atrapalhar o dia-a-dia da Oi. Ontem, a Justiça Estadual do Rio de Janeiro concedeu liminar suspendendo os efeitos das deliberações da assembleia de acionistas da Oi realizada na tarde de ontem e que mudou a composição da diretoria da empresa, entre outros pontos, e tinha sido convocada por seu acionista, o grupo Pharol.
Segundo a equipe do Bradesco, que em um relatório publicado nesta quinta-feira (9) reiteraram a sugestão de compra das ações da Tim e o preço-alvo de R$ 15,50, uma consolidação seria “a cereja do bolo”. “Além disso, independentemene de Tim e Oi unirem forças, existem dezenas de empresas de telecomunicações de tamanho médio que a Tim poderia adquirir para adicionar um negócio fixo regional”, avaliam.
Outras empresas como a Cemig Telecom (SA:CMIG4), que é uma rede em Minas Gerais com receitas de R$ 125 milhões, ou a Copel Telecom (SA:CPLE6), no Paraná e com R$ 323 milhões em receitas, poderiam ser potenciais alvos, argumentam Mendes e Meireles.
Por Money Times