Por Nandita Bose e Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - Os líderes do G7, reunidos no Reino Unido, vão endossar a proposta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de um imposto mínimo global de pelo menos 15% para as empresas, afirmou o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, no Twitter nesta sexta-feira.
O Tesouro norte-americano propôs em maio um imposto corporativo global mínimo de ao menos 15% para tentar acabar com uma espiral decrescente da tributação corporativa e impedir que multinacionais transfiram lucros para paraísos fiscais.
"Os Estados Unidos estão mobilizando o mundo para fazer com que grandes multinacionais paguem sua cota justa para que possamos investir em nossa classe média", tuitou Sullivan.
Ao apoiar a mudança, as principais economias pretendem desencorajar as multinacionais a transferirem lucros - e receitas fiscais - para países com impostos baixos, independentemente de onde suas vendas são realizadas.
Atuais regras fiscais globais datam da década de 1920 e enfrentam gigantes de tecnologia, que vendem serviços remotamente e atribuem grande parte de seus lucros à propriedade intelectual mantida em jurisdições de baixa tributação.
Empresas dos EUA, como Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) e Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), poderiam se beneficiar do acordo para criar uma taxa de imposto corporativa global mínima de 15%, se a questão final também eliminar impostos de serviços digitais cada vez mais populares, de acordo com lobistas da indústria.
(Reportagem adicional de Eric Beech)