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O grupo Abra, controlador da GOL, anunciou na 5ª feira (25.set.2025) que encerrou as negociações para uma fusão com a Azul. Em comunicado, a GOL disse que enviou a notificação à Azul solicitando a rescisão dos acordos.
A eventual união das duas empresas criaria uma companhia aérea com 60% do mercado brasileiro. Em janeiro deste ano, a Abra e a Azul assinaram um memorando de entendimento que poderia levar à fusão das companhias.
A GOL disse que solicitou a rescisão dos acordos celebrados em maio de 2024, que pretendiam estabelecer uma cooperação comercial para conectar suas respectivas malhas aéreas no Brasil. Também se posicionou em relação ao codeshare —acordo em que 2 ou mais companhias compartilham o mesmo voo.
A companhia declarou que, em comprometimento com os clientes, a GOL honrará os bilhetes comercializados por meio da parceria. “A GOL continua focada na excelência no atendimento de seus clientes, contando com 147 rotas domésticas e 42 rotas internacionais”, afirmou.
Segundo o governo federal, a GOL concluiu seu processo de reestruturação internacional (o chamado Chapter 11) e segue em expansão. A Azul também está em fase de reorganização. O Ministério dos Portos e Aeroportos disse que acompanha a situação e “reforça que o país continuará contando com 3 grandes companhias aéreas (GOL, Azul e Latam), o que garante competitividade e mais opções para os passageiros”.
Em 2024, a GOL e a Azul transportaram 57,4 milhões de passageiros para destinos brasileiros. Isso representa 61,4% do total. A Latam transportou 35 milhões (37,5%).
O ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) disse em uma publicação no X que o fim das negociações para a fusão entre a GOL e a Azul é resultado do “fortalecimento das companhias aéreas e do crescimento da aviação no Brasil, impulsionando o turismo de negócios e lazer”. Ele escreveu: “O setor se consolida, gerando mais oportunidades e conectando o país!”.