Por Zhang Yan e Julie Zhu
PEQUIM/HONG KONG (Reuters) - O Goldman Sachs e o Morgan Stanley (NYSE:MS) disseram nesta sexta-feira que receberam as aprovações regulatórias finais para assumir participações majoritárias em suas joint ventures na China, enquanto Pequim continua abrindo seu setor financeiro para estrangeiros.
As aprovações ocorrem quando formuladores de políticas e autoridades intensificam os esforços para proteger a segunda maior economia do mundo, atingida pela pandemia de coronavírus.
O Goldman recebeu sinal verde da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China para aumentar sua participação no Goldman Sachs Gao Hua Securities de 33% para 51%, enquanto o Morgan Stanley foi liberado para aumentar a participação no Morgan Stanley Huaxin Securities de 49% para 51%, informaram os dois bancos de Wall Street em comunicados separados.
A participação majoritária nas joint ventures permite aos bancos dos EUA expandir as operações na China e integrá-las melhor aos seus negócios globais.
A China elevou o limite para participação estrangeira de operações com valores mobiliários para 51% em 2018. Até então, os bancos internacionais tinham apenas participações minoritárias em suas joint ventures chinesas.
O banco suíço UBS tornou-se o primeiro banco estrangeiro a deter uma participação majoritária em um negócio de valores mobiliários na China sob as novas regras. A corretora japonesa Nomura Holdings e o JPMorgan receberam suas aprovações no ano passado.
O Credit Suisse ainda aguarda aprovação após ter apresentado o pedido para ter controle majoritário de sua joint venture no país.