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Grupos de mídia veem novos desafios conforme Google se aprofunda em IA

Publicado 19.10.2023, 09:37
© Reuters. Mulher passa pelo logo do Google durante evento na Arena Berlim, na Alemanha
09/06/2022
REUTERS/Annegret Hilse

Por Helen Coster

NOVA YORK (Reuters) - Talvez você nunca precise ler outra reportagem em sua vida se a inteligência artificial for capaz de digerir todas as informações da web e fornecer um resumo sob demanda.

Isso é o pesadelo dos barões da mídia, uma vez que o Google (NASDAQ:GOOGL) e outras empresas experimentam o que é chamado de IA generativa, que cria novo conteúdo a partir de dados anteriores.

Desde maio, o Google começou a lançar uma nova forma de pesquisa alimentada por IA generativa, depois que observadores da indústria questionaram a proeminência futura do gigante da tecnologia no fornecimento de informações aos consumidores após a ascensão do ChatGPT, o chatbot de resposta a consultas da OpenAI.

O produto, chamado Search Generative Experience (SGE), usa IA para criar resumos em resposta a algumas consultas de pesquisa, sendo acionado se o sistema do Google determinar que o formato seria útil. Esses resumos aparecem no topo da página inicial de busca do Google, com links para “aprofundar”, de acordo com uma visão geral do Google do mecanismo SGE.

Se os produtores de conteúdo quiserem evitar que seu material seja usado pela IA do Google para ajudar a gerar esses resumos, eles deverão usar a mesma ferramenta que também impedirá que eles apareçam nos resultados de pesquisa do Google, tornando-os praticamente invisíveis na web.

O Google diz que as visões gerais geradas pela IA são sintetizadas a partir de várias páginas da web e que os links são projetados para serem um ponto de partida para aprender mais. Ele descreve a SGE como um experimento opcional para os usuários, para ajudá-los a evoluir e melhorar o produto, ao mesmo tempo que incorpora feedback de editores de notícias e outros.

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Para as empresas de conteúdo, a nova ferramenta de busca é o mais recente sinal de alerta em um relacionamento de décadas em que ambos lutaram para competir com o Google pela publicidade online e confiaram na gigante da tecnologia para o tráfego de busca.

O produto ainda em evolução – agora disponível nos Estados Unidos, Índia e Japão – suscitou preocupações entre as empresas de conteúdo enquanto tentam descobrir o seu lugar num mundo em que a IA poderia dominar a forma como os usuários encontram e pagam pela informação, de acordo com quatro grandes empresas de conteúdo, que falaram com a Reuters sob condição de anonimato para evitar complicar as negociações em andamento com o Google.

Essas preocupações estão relacionadas ao tráfego da web, se as empresas serão creditadas como a fonte de informação que aparece nos resumos da SGE e a precisão desses resumos, dizem esses grupos. Mais significativamente, as empresas querem ser compensados ​​pelo conteúdo no qual o Google e outras empresas de IA treinam suas ferramentas de IA – um grande obstáculo em torno da IA.

Um porta-voz do Google disse em comunicado: “À medida que trazemos IA generativa para a Busca, continuamos a priorizar abordagens que enviam tráfego valioso para uma ampla gama de criadores, incluindo publishrers de notícias, para apoiar uma web aberta e saudável”.

Quanto à remuneração, o Google diz que está trabalhando para desenvolver uma melhor compreensão do modelo de negócios de aplicações generativas de IA e obter contribuições de editoras e outros.

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No final de setembro, o Google anunciou uma nova ferramenta, chamada Google-Extended, que dá aos produtores de conteúdo a opção de impedir que seu material seja usado pelo Google para treinar seus modelos de IA.

Dar às companhias essa opção de não serem rastreados pela IA é um “gesto de boa fé”, disse Danielle Coffey, presidente e CEO da News Media Alliance, um grupo comercial da indústria que tem feito lobby no Congresso sobre essas questões. “Se os pagamentos ocorrerão é um ponto de interrogação e até que ponto há abertura para uma troca de valor mais saudável.”

A nova ferramenta não permite que as empresas bloqueiem o rastreamento de seu conteúdo para a SGE, seja os resumos ou os links que aparecem com eles, sem desaparecer da pesquisa tradicional do Google.

As empresas de conteúdo desejam cliques para proteger os anunciantes, e aparecer na pesquisa do Google é fundamental para seus negócios. O design da SGE empurrou os links que aparecem na busca tradicional mais abaixo na página, com potencial para reduzir o tráfego para esses links em até 40%, de acordo com um executivo de um dos grupos ouvidos pela Reuters.

Mais alarmante é a possibilidade de os internautas evitarem clicar em qualquer um dos links se o preenchimento da SGE atender à necessidade de informação dos usuários – satisfeitos, por exemplo, em saber a melhor época do ano para ir a Paris, sem precisar clicar em um site da publicação de viagens.

O Google afirma que projetou o SGE para destacar o conteúdo da web. “Quaisquer estimativas sobre impactos específicos no tráfego são especulativas e não representativas, já que o que você vê hoje na SGE pode parecer bem diferente do que é lançado de forma mais ampla na Busca”, disse um porta-voz da empresa em comunicado.

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Embora os editores e outras indústrias tenham passado décadas ajustando seus sites para aparecerem com destaque na busca tradicional do Google, eles não têm informações suficientes para fazer o mesmo com os novos resumos da SGE, dizem as companhias ouvidas pela Reuters.

“A nova seção de IA é uma caixa preta para nós”, disse um executivo. “Não sabemos como ter certeza de que fazemos parte disso ou do algoritmo por trás disso.”

O Google disse que as empresas não precisam fazer nada diferente do que vêm fazendo para aparecer nas buscas.

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