Ibovespa avança com BB entre destaques positivos e aval de NY

Publicado 04.08.2025, 11:32
Atualizado 04.08.2025, 13:30
© B3

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa trabalhava com sinal positivo nesta segunda-feira, após duas quedas seguidas, com Banco do Brasil em alta de quase 3%, entre os principais suportes, após tombo de sexta-feira por preocupações com o resultado do segundo trimestre.

Por volta de 11h15, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, tinha acréscimo de 0,51%, a 133.112,80 pontos, tendo encostado nos 134 mil pontos no melhor momento. O volume financeiro somava R$3,2 bilhões.

De acordo com análise gráfica semanal da equipe do BB Investimentos, o Ibovespa precisa fechar acima de 135 mil pontos para "formar fundo" e ganhar fôlego para novas altas, conforme relatório enviado a clientes.

Investidores da bolsa paulista também se preparam para uma semana cheia de balanços de empresas brasileiras, incluindo os resultado de Itaú, Suzano (BVMF:SUZB3), RD (BVMF:RADL3) Saúde, Braskem (BVMF:BRKM5), Embraer (BVMF:EMBR3), Petrobras, Cogna, GPA (BVMF:PCAR3), Rede D’Or (BVMF:RDOR3), B3 (BVMF:B3SA3), entre vários outros.

Em Nova York, o sinal positivo prevalecia após fortes quedas na sessão anterior, com investidores avaliando as perspectivas de cortes de juros pelo Federal Reserve após um relatório de emprego surpreendentemente fraco na sexta-feira.

DESTAQUES

- BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) subia 2,94%, em dia positivo no setor, buscando recuperar parte das perdas da sexta-feira, quando o papel desabou 6,85% em meio a receios sobre o resultado do banco no segundo trimestre, que será divulgado no próximo dia 14. Analistas chamaram a atenção para números do Banco Central sinalizando um lucro muito menor do que o previsto no mercado.

- RD SAÚDE ON avançava 5,62% antes do balanço, previsto para a terça-feira. O Citi disse que a dona das redes de farmácias Raia e Drogasil deve mostrar números "melhores do que o temido", refletindo uma esperada aceleração do crescimento do lucro bruto e controle rigoroso das despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A).

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) valorizava-se 0,92%, com balanço no dia 5, após o fechamento, também no radar. Diferentemente do BB, de acordo com analistas, dados de maio sobre os bancos mostram o Itaú como destaque positivo. BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11), que já mostraram seus números, subiam 1,26% e 1,51%, respectivamente.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) cedia 0,62%, enfraquecida pelo declínio dos preços do petróleo no mercado internacional, com o barril do Brent em baixa de 2,05%. Ainda no setor, BRAVA ENERGIA ON, que também divulgou dados de produção de julho, perdia 1,44%, PRIO ON (BVMF:PRIO3) caía 1,2% e PETRORECONCAVO ON recuava 0,52%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) avançava 0,48%, em meio à alta dos futuros do minério de ferro no exterior, refletindo demanda firme de curto prazo, queda dos estoques portuários e margens saudáveis do setor siderúrgico na China. O contrato mais negociado na chinesa Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 0,76%.

- GERDAU PN (BVMF:GGBR4) mostrava alta de 2,99%, recuperando-se após duas quedas seguidas, sendo que apenas na sexta-feira os papéis caíram 4,69%. Analistas do UBS BB reiteraram recomendação de compra e o preço-alvo de R$22 para as ações, bem como reafirmaram que são sua principal escolha no universo de cobertura de "materials" na América Latina.

- MARFRIG ON (BVMF:MRFG3) cedia 0,23%, abandonando os ganhos registrados mais cedo. A maioria dos acionistas minoritários da BRF aprovou a proposta de combinação de negócios com a companhia, que criará a MBRF, uma companhia global de alimentos com origem no Brasil e fábricas na América do Sul, América do Norte, Oriente Médio e China. BRF ON (BVMF:BRFS3) perdia 1,03%.

- COGNA ON (BVMF:COGN3) caía 1,08%, em semana com divulgação do balanço (dia 6). A companhia de educação divulgou mais cedo que seu conselho de administração aprovou a renúncia de Luiz Alves Paes de Barros como membro do colegiado, citando questões pessoais. Luiz Alves é sócio-fundador da gestora Alaska, que detém 15,9% da Cogna. No setor, YDUQS ON (BVMF:YDUQ3) cedia 1,69%.

- RAÍZEN ON recuava 1,43%, renovando mínima histórica, com agentes ainda enxergando as finanças da companhia - uma joint venture do grupo Cosan (BVMF:CSAN3) e da Shell (NYSE:SHEL) - pressionadas e aguardando a evolução do plano de desinvestimentos.

- AURA MINERALS subia 0,9% em Nova York. A companhia anunciou nesta segunda-feira a intenção de deslistar as suas ações da Bolsa de Valores de Toronto, após a conclusão da listagem na Nasdaq, em 16 de julho. Os BDRs da empresa exibiam baixa de 1,55%.

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