Ibovespa avança com Petrobras em destaque; Raízen sobe mais de 5%

Publicado 23.10.2025, 10:14
Atualizado 23.10.2025, 11:42
© Reuters

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta quinta-feira, superando os 146 mil pontos no melhor momento, com petroleiras entre os destaques positivos em meio à disparada do petróleo no exterior após novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia.

Por volta de 11h, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,54%, a 145.659,95 pontos, tendo marcado 146.357,79 pontos na máxima até o momento. O volume financeiro somava R$2,79 bilhões.

Os preços do petróleo eram influenciados principalmente pelas sanções dos EUA às empresas russas Rosneft e Lukoil em razão da guerra na Ucrânia, mas também estava no radar uma queda inesperada nos estoques norte-americanos.

O barril sob o contrato Brent saltava 4,98%, a US$65,71.

As bolsas em Nova York tinham oscilações modestas, com agentes financeiros repercutindo os balanços de Tesla e IBM, enquanto monitoram noticiário sobre as relações comerciais entre Washington e Pequim. O S&P 500 subia 0,33%.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN avançava 1,98%, fortalecida pelo movimento do petróleo no exterior, o que reverberava pelo setor como um todo. BRAVA ON subia 2,69%, PRIO ON valorizava-se 2,04% e PETRORECONCAVO ON mostrava elevação de 0,72%.

- MINERVA ON valorizava-se 2,47%, tendo no radar decisão dos EUA de aumentar a cota tarifária da carne bovina argentina. Maior exportadora de carne bovina in natura e seus derivados da América do Sul, a Minerva tem seis plantas na Argentina, de acordo com o balanço do segundo trimestre.

- RAÍZEN PN subia 2,13%, após divulgar que a moagem de cana da companhia somou 35,1 milhões de toneladas no segundo trimestre do ano-safra 2025/26, acima dos 32,9 milhões registrados um ano antes. A companhia também mostrou números de vendas de etanol e açúcar.

- VALE ON avançava 0,8%, endossada pelo movimento dos futuros do minério de ferro na China, em meio a esperanças de medidas de estímulo e dados otimistas sobre o aço do principal consumidor da commodity, a China. O contrato mais negociado em Dalian encerrou com alta de 0,39%.

- ITAÚ UNIBANCO PN era negociada em alta de 0,21%, enquanto BRADESCO PN subia 0,6%, SANTANDER BRASIL UNIT valorizava-se 0,63% e BANCO DO BRASIL ON mostrava decréscimo de 0,24%.

- MAGAZINE LUIZA ON caía 2,28%, tendo como pano de fundo anúncio de que a Casas Bahia começará a vender produtos no Mercado Livre a partir de novembro. O Citi abriu uma observação de catalisador negativo de 30 dias para Maglu. CASAS BAHIA ON, que não está no Ibovespa, disparava 7,94%.

- FLEURY ON recuava 1,45%, ainda refletindo ajustes de expectativas sobre um eventual acordo da companhia com a Rede D’Or. Ambas as empresas negaram uma decisão formal sobre o fim das conversas, mas a Rede D’Or disse nessa semana que as "interações... foram infrutíferas".

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