Ibovespa avança e supera 132 mil pontos antes de decisões de juros; Vivara sobe 4%

Publicado 19.03.2025, 10:07
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta quarta-feira, renovando máxima intradia em cinco meses acima dos 132 mil pontos, com Vivara (BVMF:VIVA3) entre os destaques positivos após balanço trimestral, enquanto aguardam decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil.

Por volta de 10h30, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,45%, a 132.063,38 pontos, engatando a sexta sessão seguida de alta. O volume financeiro somava R$2,26 bilhões.

O Federal Reserve divulga sua decisão de política monetária às 15h, com as previsões no mercado apontando manutenção da taxa na faixa de 4,25% a 4,5%, em anúncio que virá acompanhado de projeções econômicas do banco central norte-americano.

Investidores devem buscar nas estimativas se o Fed ainda vê os juros caindo até o final do ano e a sua percepção sobre as implicações econômicas dos primeiros meses do governo de Donald Trump. O chair, Jerome Powell, fala com a imprensa às 15h30.

No Brasil, o Banco Central deve anunciar após o fechamento do mercado uma alta de 1 ponto percentual na taxa básica de juros, para 14,25%, maior patamar da Selic em quase uma década, conforme sinalizado anteriormente pela autoridade monetária.

Mais cedo, o Ministério da Fazenda elevou suas projeções para a inflação brasileira em 2025 e 2026, para 4,9% e 3,5%, respectivamente, mantendo ainda as previsões para o crescimento do país nos dois períodos.

"Teremos um grande dia pela frente", afirmou o analista de investimentos Alison Correia, sócio-fundador da Dom Investimentos.

DESTAQUES

- NATURA&CO ON (BVMF:NTCO3) avançava 4,94%, no segundo pregão de correção, após fortes perdas desde a divulgação do balanço na semana passada. Apenas na sexta-feira, a ação desabou quase 30% refletindo decepção com o resultado e preocupações futuras.

- VIVARA ON subia 4,09% após lucro líquido de quase R$300 milhões no quarto trimestre do ano passado, um salto de 91,9% ano a ano, em resultado ajudado por alterações de critérios contábeis, mas também marcado por melhora em margens.

- TOTVS ON (BVMF:TOTS3) ganhava 2,86%, após o conselho de administração aprovar pagamento de até R$82 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), correspondente a R$0,14 por ação.

- AZZAS 2154 ON valorizava-se 2,7%, tendo no radar anúncio dos acionistas de referência Alexandre Birman e Roberto Jatahy, de que não há, no momento, qualquer discussão sobre compra de participação ou cisão de negócios.

- ASSAÍ ON tinha elevação de 2,65%, tendo no radar aumento de capital de R$194 milhões aprovado pelo conselho de administração, bem como programa de recompra de até 8 milhões de ações.

- VALE ON (BVMF:VALE3) cedia 0,52%, alinhada ao declínio dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian encerrou as negociações do dia com baixa de 2,12%.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) cedia 0,06%, tendo de pano de fundo variações modestas do petróleo no exterior, com o barril de Brent subindo apenas 0,13%. PETROBRAS ON (BVMF:PETR3) mostrava acréscimo de 0,2%.

- HAPVIDA ON (BVMF:HAPV3) recuava 4,66%, após seis altas seguidas, antes do balanço após o fechamento no mercado. Na véspera, a ANS reportou dados do setor, incluindo da empresa, que a Hapvida disse não refletir necessariamente seu resultado.

- TAESA UNIT (BVMF:TAEE11) caía 0,79%, em meio à análise do balanço dos últimos três meses de 2024, com lucro líquido regulatório de R$200,6 milhões, queda de 32,5% ano a ano. O Ebitda regulatório caiu 11,5%, para R$421,6 milhões.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) avançava 0,56%, em dia positivo para bancos como um todo no Ibovespa.

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