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Ibovespa experimenta ajustes após recordes em agosto, mas caminha para melhor mês do ano

Publicado 30.08.2024, 10:14
© Reuters. Painel eletrînico mostra cotações de ações na B3, em São Paulon05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta sexta-feira, chegando a perder o patamar dos 135 mil pontos no pior momento, refletindo realização de lucros após um mês marcado pela renovação de máximas históricas, enquanto Azul figurava entre as poucas altas após tombo de 24% na véspera.

Por volta de 10:50, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía 0,43%, a 135.459,5 pontos, tendo marcado 134.975,05 pontos na mínima e 136.041,35 pontos na máxima da sessão até o momento. O volume financeiro somava 2,94 bilhões de reais.

O ajuste negativo encontra suporte em dados dos Estados Unidos mostrando que os gastos dos consumidores aumentaram de forma sólida em julho, enquanto o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), excluindo itens voláteis, subiu 0,2% no mês passado e 2,6% em 12 meses.

Os números jogam contra um corte de 0,5 ponto percentual nos juros do Federal Reserve, assim como outras divulgações recentes, mas não mudam a perspectiva de que o banco central dos EUA começará a afrouxar sua política monetária em setembro, o beneficia mercados emergentes como o Brasil.

"Os números do PCE vieram muito em linha com o estimado e levemente aquém na comparação anual, reforçando a visão dominante no mercado de que é provável que o banco central americano comece a cortar os juros na próxima reunião", afirmou o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves.

De acordo com ferramenta do CME Group, as apostas do mercado são de quase 70% de chances de um corte de 0,25 ponto e cerca de 30% de apostas de um corte de 0,50 pontos.

A consolidação dessas apostas de um corte iminente apoiou uma entrada líquida de estrangeiros na bolsa paulista em agosto de 9,66 bilhões de reais até o dia 28, fortalecendo o desempenho do Ibovespa, que sobe 6,12% em agosto, o melhor desempenho mensal desde novembro do ano passado (+12,54%).

A sessão também é marcada por ajustes em razão de rebalanceamento de índices acionários, entre eles o Ibovespa, que, a partir de segunda-feira, segundo a última prévia, passa a incluir Auren, Caixa Seguridade (BVMF:CXSE3) e Santos Brasil (BVMF:STBP3), enquanto Dexco deixa a carteira.

A nova versão do MSCI Global Standard, por sua vez, passa a vigorar no fechamento desta sexta-feira. No caso do Brasil, Nubank (BVMF:ROXO34), XP (BVMF:XPBR31), Embraer (BVMF:EMBR3), Stone (NASDAQ:STNE), PagBank e Inter. Lojas Renner (BVMF:LREN3) e Eneva (BVMF:ENEV3) saíram.

Investidores também esperam o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 pelo governo ao Congresso Nacional nesta sessão, com a equipe da XP citando que a expectativa é de manutenção de meta para o resultado primário zerada, aumento do salário-mínimo e pente-fino em despesas do INSS.

DESTAQUES

- AZUL PN (BVMF:AZUL4) subia 2,55%, entre as poucas altas do Ibovespa, após um tombo de 24% na véspera, quando sofreu com preocupações sobre eventuais alternativas para lidar com dívidas. Mesmo enxergando positivamente a recente valorização do real ante o dólar e esperando um melhor desempenho do setor no segundo semestre, analistas do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) avaliam que os problemas de alavancagem da Azul provavelmente continuarão pressionando as ações. "Acreditamos que o mercado monitorará as atualizações sobre uma potencial nova reestruturação da dívida, especialmente na avaliação do tamanho da potencial diluição."

- AZZAS 2154 ON recuava 3,61%, novamente entre os destaques negativos, tendo como pano de fundo anúncio na véspera sobre a saída dos fundadores da Reserva do grupo, incluindo Rony Meisler, que comandava a unidade AR&Co, que passa agora para o comando de Ruy Kameyama. Na quinta-feira, os papéis fecharam em queda de mais de 4%.

- MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) perdia 4,03%, acompanhando o movimento dos papéis sensíveis à economia brasileira, em dia de alta das taxas dos contratos futuros de juros. O índice do setor de consumo cedia 0,96%.

- DEXCO ON (BVMF:DXCO3) caía 0,5%, em seu pregão derradeiro no Ibovespa, conforme a última prévia da B3 (BVMF:B3SA3) para o índice que passa a vigorar a partir de segunda-feira. A companhia também decidiu nessa semana que deixará de atuar nos segmentos de chuveiros e torneiras elétricas, conforme "busca priorizar segmentos de atuação que apresentem maiores sinergias em seus canais de venda e posicionamento de mercado".

© Reuters. Painel eletrînico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo
05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) tinha variação negativa de 0,18%, buscando descolar da queda mais pronunciada dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent cedia 1,21%. PETROBRAS ON (BVMF:PETR3) avançava 0,42%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) mostrava acréscimo de 0,37%, mesmo com o declínio dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 0,53%. Na Bolsa de Cingapura, o vencimento de referência registrava elevação de 0,32%.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) caía 1%, no segundo dia seguido de queda, em sessão negativa para bancos como um todo no Ibovespa, com BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) perdendo 0,39%, BRADESCO ON (BVMF:BBDC3) recuando 0,38% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) cedendo 0,67%. BTG PACTUAL UNIT era negociada em baixa de 0,48%.

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