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Ibovespa fecha em leve baixa; Vale alivia pressão de JBS

Publicado 26.10.2016, 19:07
Ibovespa fecha em leve baixa; Vale alivia pressão de JBS
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Por Flavia Bohone

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista fechou com seu principal índice em leve baixa, em sessão marcada por fortes quedas da JBS (SA:JBSS3), após a maior processadora de carnes do mundo cancelar o processo de reorganização societária.

No entanto, a recuperação nas ações da Vale (SA:VALE5), que ampliaram ganhos na reta final dos negócios, afastaram o indicador das mínimas.

O Ibovespa recuou 0,06 por cento, a 63.825 pontos. No pior momento da sessão, o índice caiu 1,2 por cento enquanto na máxima chegou a subir 0,09 por cento, ainda abaixo dos 64 mil pontos, patamar perdido na véspera.

O volume financeiro da sessão somou 9,1 bilhões de reais, acima da média diária para o mês, de 8,9 bilhões de reais.

O pregão foi marcado por intenso noticiário corporativo, em meio à divulgação de balanços, tirando o foco da cena política.

O otimismo com o avanço de medidas econômicas no Congresso Nacional vinha dando o tom nos negócios, que apesar das três sessões seguidas fechando em território negativo, acumula alta de 9,35 por cento no mês.

A Câmara dos Deputados aprovou na terça à noite, em segundo turno, a PEC que limita o crescimento dos gastos públicos, com 359 votos a favor. Analistas destacaram que o placar abaixo da votação em primeiro turno, quando o texto teve 366 votos, o que foi visto como um sinal de que o governo do presidente Michel Temer, pode ter trabalho para passar outras medidas.

"A aprovação já estava no preço. Agora vamos ter um processo longo ainda para esperar até o Senado votar", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor Ari Santos, acrescentando que isso ajuda a voltar as atenções para o cenário corporativo.

DESTAQUES

- JBS caiu 11,45 por cento, liderando perdas do índice, após anunciar cancelamento do processo para reorganizar do grupo, uma vez que o BNDESPar se opôs à proposta. A queda, porém, ficou longe da mínima, quando a ação chegou a despencar 21 por cento, equivalente a perda de valor de mercado da ordem de 7 bilhões de reais.

- NATURA caiu 4,28 por cento, segunda maior baixa do Ibovespa, após o anúncio de mudança no comando, com a saída de Roberto Lima da presidência e substituição por João Paulo Gonçalves, na véspera da divulgação do seu balanço. Para os analistas do Brasil Plural (SA:BPFF11), a troca ocorre em um momento "longe do ideal".

- MARFRIG (SA:MRFG3) perdeu 4,17 por cento na esteira da forte queda da JBS, que, segundo analistas, contaminou o setor. MINERVA, que não está no Ibovespa, fechou estável, após ter caído 3 por cento na mínima.

- COSAN (SA:CSAN3) perdeu 4,09 por cento, após o UBS reduzir a recomendação dos papéis da empresa de "compra" para "neutro".

- VALE PNA subiu 1,86 por cento e VALE ON ganhou 1,97 por cento, em dia volátil, após a recente sequência de ganhos e um dia antes da mineradora divulgar seu resultado trimestral. O papel PNA chegou a 20,80 reais, maior cotação de fechamento desde 28 de outubro de 2014. Na mínima, perderam 2,35 por cento.

- PETROBRAS PN subiu 0,56 por cento e PETROBRAS ON ganhou 1,27 por cento, revertendo perdas de mais cedo, conforme os preços do petróleo no mercado internacional diminuíram as baixas, com o contrato negociado nos Estados Unidos chegando a operar no azul em alguns momentos.[O/R]

- TELEFÔNICA BRASIL subiu 3,54 por cento, maior alta do Ibovespa, após a companhia reportar resultado do terceiro trimestre, com lucro líquido de 952,7 milhões de reais, alta de 9,6 por cento ante o mesmo período de 2015. Analistas do UBS disseram que os números mostram que a tendência operacional da empresa segue robusta.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE subiu 1,95 por cento, após resultado do terceiro trimestre, com queda no lucro ano a ano, para 954 milhões de reais, e declarações do presidente da empresa, Walter Schalka, de que a empresa pode poderá reduzir sua produção de celulose em 2017 se as condições do câmbio não remunerarem adequadamente o capital.

- SANTANDER ganhou 0,48 por cento, após divulgar lucro líquido trimestral de 1,884 bilhão de reais, acima do esperado por analistas, apoiado por reprecificação de empréstimos e venda de mais serviços financeiros compensando o impacto de alta nas provisões para perdas com calotes.

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