Ibovespa fecha quase estável, mas renova topo com suporte de Petrobras

Publicado 24.09.2025, 17:12
Atualizado 24.09.2025, 17:49
© Reuters.

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou quase estável nesta quarta-feira, mas ainda assim renovando máxima, com o desempenho robusto das ações da Petrobras, endossadas pela alta dos preços do petróleo no exterior, contrabalançando movimentos de realização de lucros na bolsa paulista em meio a novos recordes.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,05%, a 146.491,75 pontos, novo topo de fechamento, superando a máxima anterior, apurada na véspera, de 146.424,94 pontos. No intradia, permanece o recorde de terça-feira -- 147.178,47 pontos.

Durante a sessão, o Ibovespa marcou 146.067,12 pontos na mínima e 146.585,26 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou R$18,8 bilhões.

De acordo com análise gráfica da Ágora Investimentos, após correção na segunda-feira, o Ibovespa "retomou a trajetória de alta e rompeu o topo anterior na região dos 145.800 pontos, indicando potencial continuidade da tendência de alta em direção aos próximos alvos posicionados em 147.500 e 150.200 pontos".

Para a equipe da corretora, o movimento positivo do Ibovespa pode se prolongar caso o ambiente externo permaneça favorável.

Nesta terça-feira, Wall Street fechou no vermelho, com o S&P 500 cedendo 0,28%, com agentes financeiros também embolsando lucro após renovação de recordes.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN subiu 2,26%, impulsionada pela alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent avançou 2,48%. Analistas do JPMorgan também reiteraram recomendação "overweight" para as ações, elevando o preço-alvo das PNs de R$43,50 para R$45.

- BANCO DO BRASIL ON cedeu 0,09%, em dia com evento do banco com analistas e investidores em Nova York, no qual executivos afirmaram que o banco ainda deve ver deterioração da inadimplência no resultado do terceiro trimestre, principalmente vindo da carteira de crédito rural.

- ITAÚ UNIBANCO PN cedeu 0,67%, BRADESCO PN recuou 0,78% e SANTANDER BRASIL UNIT fechou com decréscimo de 1,1%.

- VALE ON encerrou com acréscimo de 0,38%, tendo com pano de fundo a estabilidade do contrato futuro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, em meio a alerta de analistas de que a recente alta das cotações pode ter ultrapassado os fundamentos do mercado.

- RAÍZEN PN caiu 5,98%, na quinta baixa seguida. A companhia não receberá recursos de capitalização proposta para a Cosan , que divide o controle da empresa com a Shell. Tampouco houve novidades envolvendo potenciais investidores na companhia após noticiário intenso recentemente.

- COSAN ON subiu 5,68%, no segundo pregão de recuperação após tombo no começo da semana na esteira do anúncio de capitalização, com forte diluição da base acionária. A empresa convocou assembleia-geral extraordinária para 23 de outubro para votar o acordo de investimento estratégico.

- NATURA ON caiu 2,61%, ampliando o ajuste após salto de quase 16,5% no último dia 18, quando anunciou acordo para vender negócios da Avon International. Na segunda-feira, a companhia disse que a gestora Dynamo informou sobre redução passiva da participação acionária na companhia, agora em 8,84%.

- IRB(RE) ON recuou 1,31%, mesmo após mostrar lucro líquido de R$39,2 milhões em julho, alta de 16,7% ano a ano, com queda na sinistralidade. Analistas do Citi citaram como principal preocupação no resultado foi o índice de despesas administrativas, que saltou para 14%, de 8,5% um ano antes.

- AMBIPAR ON, que não está no Ibovespa, desabou 18,52%, no segundo dia de queda forte, em meio a incertezas após a companhia anunciar na segunda-feira troca no comando da diretoria financeira, bem como aprovação pelo conselho de administração de uma emissão de até R$3 bilhões em debêntures.

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