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Ibovespa ignora NY e mira queda a 101 mil pontos em compasso de espera por Fed e Copom

Publicado 03.05.2023, 08:47
Atualizado 03.05.2023, 12:10
© Reuters.  Ibovespa ignora NY e mira queda a 101 mil pontos em compasso de espera por Fed e Copom
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O Ibovespa abandonou há instantes a alta, retomando a marca dos 101 mil pontos, após subir 0,37%, na máxima aos 102.303,68 pontos. A piora é puxada principalmente pela queda das ações ligadas a commodities, que até tentaram alta mais cedo. De todo modo, o recuo dos papéis da Petrobras (BVMF:PETR4), por exemplo, é bem inferior ao declínio de quase 3% nas cotações do petróleo no exterior. Ontem, as ações da estatal cederam mais de 4,00%.

Em Nova York, as bolsas sobem de forma moderada, depois das perdas da véspera. Segundo o estrategista-chefe, Jefferson Laatus, hoje é um dia em que o investidor precisa ter paciência. "Até as 15 horas, a tendência é ficar nesse vai não vai", estima, ao referir-se à decisão sobre juros nos EUA, seguida de entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell. No início da noite, sai a decisão do Copom.

"As duas decisões estão muito bem precificadas. A dúvida é se o Fed vai parar de subir os juros após a reunião de hoje - a maior parte espera isso. Aqui, pode ser que realmente o BC indique manutenção em 13,75% por mais que se tenha pressão para baixar o juro", avalia Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.

Conforme o profissional, ainda que alguns dados dos EUA mostrem força da atividade, outros estão sugerindo fraqueza da economia e uma inflação resiliente, o que pesa nas commodities.

Segundo Nishimura, a Selic só tende a começar a cair a partir do segundo semestre, embora as avaliações do Banco Central são de que o processo de desinflação ainda ocorre de forma lenta, o que limitaria uma queda logo. "Por mais que se tenha a inflação dentro do limite da banda, o BC busca enxergar lá na frente. E olhando a expectativa para o fim do ano é esperado um avanço da inflação. Então, essa desaceleração parece que é momentânea. Acredito que não dará nenhum sinal para não se comprometer com futuro", estima.

Lá fora, as preocupações com novas tensões no setor bancário dos Estados Unidos se juntam à espera dos mercados pela decisão de política monetária do Fed, o banco central do país, e da entrevista coletiva do presidente Jerome Powell. Enquanto isso, o relatório de geração de empregos no setor privado mostrou criação de 296 mil postos em abril no país, bem acima da previsão de 133 mil dos analistas.

A expectativa é de aumento do juro em 0,25 ponto porcentual, posicionando-a no intervalo entre 5,00-5,25%. "Prevemos que o Fed encerre o ciclo de altas, tendo em vista a percepção de que este nível de juros já é suficientemente restritivo para assegurar a convergência da inflação para a meta de 2,0%", conforme avalia em nota o Bradesco (BVMF:BBDC4).

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a Selic em 13,75% ao ano e poucos estimam algum indício de início de ciclo de baixa dos juros. "Novamente, o comitê deve reforçar a sinalização de manutenção da postura vigilante da política monetária e de perseverança no processo de desinflação até a convergência às metas no horizonte relevante", avalia em relatório o Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4).

Às 11h27, o Ibovespa cedia 0,44%, aos 101.475,97 pontos. Petrobras caia 0,09% (PN) e 0,35% (ON), enquanto Vale (BVMF:VALE3) perdia 0,47%. As ações de grandes bancos também recuavam.

Ontem, o Ibovespa, após fechou em baica de 2,40%, aos 101.926,95 pontos.

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