O mercado financeiro começa a semana refletindo aversão ao risco, com perdas na Bolsa, que ainda não registrou nenhum pregão de alta no mês de agosto. O cenário externo é novamente o principal foco da cautela, com investidores buscando posições defensivas diante de incertezas quanto ao ritmo da economia chinesa e da política monetária dos Estados Unidos.
O Índice Bovespa opera em queda moderada nesta primeira hora de negociação e testa o suporte dos 117 mil pontos.
Para o banco Julius Baer, os dados de crédito da China divulgados na semana passada mostram um "quadro sombrio na demanda por empréstimos". De acordo com o banco suíço, as pessoas físicas o setor imobiliário como um todo devem ser fortemente impactados pela menor demanda por crédito. O Julius Baer pondera que os dados econômicos recentes já vêm indicando fraqueza generalizada na atividade comercial chinesa, e os baixos níveis de empréstimos às famílias mostram que a confiança do consumidor está muito fraca no país.
Às 10h27, o Ibovespa tinha baixa de 0,91%, aos 116.985,36 pontos. Petrobras ON (BVMF:PETR3) subia 0,15%, enquanto Petrobras PN (BVMF:PETR4) sucumbia e recuava 0,46%. Vale ON (BVMF:VALE3) perdia 2,71%.
Em Nova York, os principais índices de ações recuam, com os investidores cautelosos antes de indicadores econômicos e a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), marcada para a próxima quarta-feira.
Em discurso durante a cerimônia de toque de campainha que encerra a oferta de ações da Copel (BVMF:CPLE6) na B3 (BVMF:B3SA3), em São Paulo, o presidente das empresa, Daniel Slaviero, disse que o modelo de corporação sem controlador definido, com golden share, é o melhor para que a empresa possa conseguir protagonismo no setor elétrico brasileiro.
Ele destacou que a iniciativa, que foi concluída na última semana, permite a renovação da concessão de três de suas maiores usinas hidrelétricas, um dos principais impulsionadores para que a operação fosse realizada.