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Ibovespa recua mais de 4% e vai abaixo de 98 mil pontos

Publicado 06.03.2020, 11:46
Atualizado 06.03.2020, 12:41
Ibovespa recua mais de 4% e vai abaixo de 98 mil pontos
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista mostrava fortes quedas nesta sexta-feira, com o Ibovespa abaixo dos 98 mil pontos, na esteira de preocupações globais sobre a real eficácia de medidas tradicionais como cortes de juros para proteger as economias do efeitos da epidemia de coronavírus.

Às 11:25, o Ibovespa caía 4,3%, a 97.835,03 pontos, ampliando as perdas na semana para o redor de 6%. Na mínima desta sessão, chegou a 97.480,86 pontos, menor patamar intradia desde agosto de 2019. O volume financeiro no somava 6,7 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa fechou em baixa de 4,65%, a 102.233,24 pontos. No ano, já perde cerca de 15%.

Mais de 100 mil pessoas foram infectadas em mais de 85 países e mais de 3.300 pessoas morreram, segundo contagem da Reuters. A China continental, onde o surto começou, foi responsável por mais de 3.000 mortes, enquanto o número de mortos na Itália foi de 148.

"Com o impacto econômico do coronavírus grande e crescente, os formuladores de políticas nas economias avançadas estão sendo forçados a reagir", afirmou o economista Adam Slater, da Oxford Economics, em relatório enviado a clientes mais cedo.

"Mas opções monetárias e fiscais convencionais, como o recente corte emergencial das taxas pelo Federal Reserve, podem não ser suficientes. Novas abordagens podem ser necessárias para reduzir o impacto do vírus e permitir uma rápida recuperação das perdas econômicas quando o surto desaparecer."

No exterior, Wall Street também caminhava para uma abertura bastante negativa, seguindo o viés já observado nos pregões europeus. Em comentários a clientes, o Credit Suisse citou que começou a ouvir declarações de gestores internacionais sobre o receio de 'credit crunch'.

A forte aversão a risco global deslocava parcialmente as atenções de agentes financeiros da pauta corporativa doméstica, que trazia novos resultados trimestrais, entre outras.

"O mercado (no Brasil) deve continuar a mercê do humor lá fora. Sem que haja uma reversão do que está sendo verificado lá fora nesta manhã, a tendência é que teremos mais um dia de bolsa em queda", afirmou a equipe da Guide Investimentos em relatório distribuído a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) despencavam 7,6% e 7,8%, respectivamente, em meio ao tombo nos preços do petróleo no exterior, com o Brent em queda de 3,2%, diante de preocupações com a demanda da commodity em meio à rápida propagação do novo coronavírus no mundo.

- VALE ON (SA:VALE3) perdia 6,2%, também contaminada pela aversão a risco por receios com a atividade econômica global em razão do surto do novo coronavírus.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN (SA:BBDC4) caíam 0,7% e 1,9%, em meio às vendas generalizadas, na esteira dos estragos nos mercados financeiros mundiais conforme o número de infecções pelo coronavírus se aproxima de 100 mil. BTG PACTUAL (SA:BPAC11) UNIT derretia 7,8%.

- GOL (SA:GOLL4) PN recuava 5,6%, com o setor aéreo pressionado pela forte valorização do dólar ante o real e potenciais efeitos nos resultados em razão da disseminação global do coronavírus. A companhia também queda na demanda de voos internacionais em fevereiro. AZUL PN (SA:AZUL4) caía 6,6%.

- VIA VAREJO ON cedia 12,7%, entre as maiores quedas do Ibovespa, meio a revisões nas projeções de crescimento da economia brasileira, que vinham apoiando os papéis do setor. LOJAS AMERICANAS PN (SA:LAME4) tinha queda de 9,2%, B2W ON (SA:BTOW3) caía 8% e MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) perdia 9,4%.

- IRB BRASIL (SA:IRBR3) RE ON subia 6,3%, uma das duas altas do Ibovespa, em meio a ajustes após recuar mais de 50% na semana até a véspera devido a uma crise de confiança na resseguradora relacionada a resultados financeiros e declarações conflitantes de executivos, que resultou na troca do comando da empresa.

- CVC (SA:CVCB3) BRASIL ON avançava 5%, após a operadora de turismo anunciar renúncia do presidente-executivo, Luiz Fogaça, que será substituído por Leonel Andrade para substituí-lo. A saída de Fogaça acontece dias após a CVC ter revelado que constatou indícios de erros em sua contabilidade.

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