Trump consegue tarifas; os norte-americanos recebem aumentos de preços
O Ibovespa, principal índice da B3 (BVMF:B3SA3) (Bolsa de Valores de São Paulo), registrou alta de 30,99% em dólares no 1º semestre de 2025. Trata-se do 6º melhor desempenho entre os 21 maiores índices mundiais.
Os dados são de Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta. A moeda norte-americana apresentou perdas acima de 12% ante o real nos 6 primeiros meses de 2025. Isso abriu espaço para que o Ibovespa em dólar avançasse 30,99% de janeiro a junho deste ano.
O índice brasileiro teve desempenho inferior ao de bolsas da Espanha (Ibex, alta de 36,29%), da Alemanha (Dax, avanço de 35,64%), de Portugal (PSI, alta de 32,05%), da Colômbia (Msci Colcap, crescimento de 31,67%) e da Itália (FTSE MIB, que subiu 31,46%).
As Bolsas dos EUA estão entre as menos rentáveis. O único índice que apresentou queda foi o S&P Merval, da Argentina –recuo de 31,68%.
“Mesmo diante da manutenção da taxa Selic em patamar elevado e das tensões fiscais persistentes, o mercado parece ter encontrado algum grau de estabilidade e confiança. Além disso, o enfraquecimento do dólar tem ajudado a melhorar a percepção de risco do Brasil”, afirma Rivero.
NOMINAL
Ao se considerar a variação nominal, o Ibovespa ocupa a 10ª posição. Na 2ª feira (30.jun.2025), o índice atingiu 138.854,60 pontos –representa uma alta de 15,44% no 1º semestre deste ano.
É a maior variação positiva para o período desde 2016, quando o crescimento foi de 18,86%.
O Ipsa, do Chile, apresentou a maior alta (22,92%). Em seguida, aparecem o Msci Colcap, da Colômbia (+20,93%), e o Ibex, da Espanha (+20,67).
O Ibovespa também fica atrás de Bolsas da Alemanha, da China, de Portugal, da Itália e do México. Só o argentino Merval registrou queda (-21,27%).