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Ibovespa tem forte queda com nervosismo sobre efeito do coronavírus na economia global​​

Publicado 05.03.2020, 18:51
Atualizado 05.03.2020, 18:53
© Reuters.
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em forte queda nesta quinta-feira, pressionado pela aversão global a risco, reflexo de preocupações com o ritmo da atividade econômica mundial, em meio à ausência de sinais de trégua no surto do coronavírus, que segue se espalhando rápido.

A cena corporativa também ocupou as atenções na bolsa paulista, com IRB Brasil (SA:IRBR3) RE desabando mais de 16%, um dia após fechar em queda de 32%, mesmo após troca de comando da empresa, em meio a uma crise de confiança na resseguradora.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 4,65%, a 102.233,24 pontos, com todas as ações da carteira em queda e menor nível desde outubro. O volume financeiro do pregão somou 30 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o número de pessoas com o novo coronavírus no Estado de Nova York dobrou para 22 nesta quinta-feira após um aumento nos testes, enquanto o Tennessee se tornou o 14º Estado norte-americano a relatar um caso da doença. Há 149 casos confirmados e presumidos da doença nos EUA.

Em Wall Street, o S&P 500 recuou 3,4%.

O Brasil atingiu nesta quinta-feira a marca de oito casos confirmados de coronavírus, com mais de 600 casos suspeitos da doença.

Agentes financeiros também têm monitorado a disparada do dólar frente ao real, com a cotação superando 4,65 reais nesta sessão, em meio a apostas de novos cortes da Selic na esteira de expectativas de menor crescimento da economia.

"Esperamos agora que o BC anuncie um corte de 0,5 ponto percentual em março, seguido por outro (de) 0,25 ponto, trazendo a Selic para a nova mínima recorde de 3,5% até o fim do ano", afirmou o Bank of America em nota.

A maior incerteza externa combinada com a expectativa de menor crescimento no Brasil fez a XP Investimentos cortar a previsão para o Ibovespa no fim 2020, de 140 mil para 132 mil pontos.

"Vemos impactos negativos no curto prazo para a bolsa brasileira, tanto em potencial impacto nos lucros quanto no múltiplo de avaliação (Preço/Lucro)", afirmou o estrategista-chefe, Fernando Ferreira, em relatório a clientes, acrescentando que vê o Ibovespa chegando a 140.000 em meados de 2021.

DESTAQUES

- IRB Brasil RE afundou 16,17%, para 15,97 reais, mínima desde julho de 2018. A empresa perdeu mais de 11 bilhões de reais em valor de mercado, mesmo após troca de comando da resseguradora, bem como promessa de encerramento de programa de bônus por valorização da ação a executivos e sinalização de revisão nos guidances para 2020. A empresa, porém, disse que não tem plano de alterar sua política de contabilidade. As mudanças vêm em meio a uma crise de confiança na companhia, que culminou na queda de 32% das ações no fechamento da véspera.

- GOL (SA:GOLL4) PN e AZUL PN (SA:AZUL4) derreteram 16,77% e 14,53%, respectivamente, afetadas pela valorização do dólar, além de apreensões sobre o efeito negativo da disseminação global do novo coronavírus na demanda por viagens. No dia, as empresas perderam o equivalente a 1,14 bilhão e 2,14 bilhões de reais em valor de mercado, respectivamente. CVC (SA:CVCB3) caiu 9,83%, perda de 325,5 milhões de reais em valor de mercado.

- B2W ON (SA:BTOW3) fechou em queda de 9,08%, em meio a revisões nas projeções de crescimento da economia brasileira, que vinham apoiando os papéis do setor. MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) perdeu 8,88% e VIA VAREJO ON recuou 6,81%.

- CSN ON (SA:CSNA3) cedeu 3%, mas ainda um desempenho melhor do que suas rivais USIMINAS PNA (SA:USIM5) e GERDAU PN (SA:GGBR4), que caíram 5,3% e 4,91%. A CSN reportou balanço trimestral com lucro acima do esperado por analistas. Em teleconferência, executivos da companhia também afirmaram que a CSN elevou os preços a partir de março para distribuição e construção em 10% e que a companhia avalia fazer um IPO da área de mineração e deve fazer novo aumento de preços de aço no segundo trimestre. [nL1N2AY09T[

- VALE ON (SA:VALE3) caiu 3,54%, contaminada pelo clima mais negativo a ativos de risco no exterior, acompanhando suas pares negociadas na Europa.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuou 5,95% e PETROBRAS ON (SA:PETR3) cedeu 5%, também na esteira da maior aversão a risco, além de queda dos preços do petróleo no exterior, com a perda em valor de mercado na sessão alcançando 19,5 bilhões de reais.

- ITAÚ UNIBANCO PN recuou 3,42% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) perdeu 3,28%.

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