A Agência de Medicamentos Europeia (EMA, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira que recomendou autorização para uso emergencial da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Johnson & Johnson (J&J) (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34). Caso a Comissão Europeia ratifique a decisão, o imunizante será o quarto liberado na União Europeia, após os produtos da Moderna, da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) com BioNTech (DE:22UAy) (SA:B1NT34) e da AstraZeneca (LON:AZN) (SA:A1ZN34).
Em comunicado, a EMA explicou que o Comitê de Medicamentos em Humanos (CHMP, na sigla em inglês) revisou os dados dos estudos do profilático, cuja dose única teve eficácia de 67% de casos sintomáticos da covid-19.
As pesquisas envolveram mais de 44 mil voluntários nos Estados Unidos, na África do Sul e na América Latina. Segundo a EMA, os efeitos colaterais foram de leves a moderados e incluíram dores no local da injeção, dor de cabeça e náusea.
A distribuição da vacina deve começar no segundo trimestre. A UE tem sido criticada pelo ritmo lento de imunização, na comparação com as campanhas mais avançadas de Reino Unido e EUA.
Até agora, pouco mais de 8% da população do bloco recebeu a primeira dose, comparado com cerca de 33% dos britânicos.
*Com informações da Dow Jones Newswires