Por Kit Rees e Danilo Masoni
LONDRES/MILÃO (Reuters) - Os mercados acionários europeus recuaram nesta quinta-feira pressionados por montadoras depois que os Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre as importações de automóveis, enquanto o Deutsche Bank caiu após anunciar milhares de demissões.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,63 por cento, a 1.529 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,52 por cento, a 391 pontos.
O STOXX recuou para mínimas de oito dias, revertendo ganhos anteriores conforme os mercados acionários globais ficaram sob pressão depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, cancelou uma reunião planejada com o líder norte-coreano, Kim Jong Un.
A contínua incerteza sobre o governo italiano também pesou. O índice FTSE MIB, recuou 0,7 por cento para uma nova mínima de sete semanas, depois que os partidos de coalizão pediram a nomeação de um ministro da Economia eurocético.
As montadoras alemãs BMW, Daimler e Volkswagen caíram depois que os Estados Unidos lançaram uma investigação de segurança nacional sobre as importações de carros e caminhões que poderia levar a novas tarifas dos EUA.
O setor de automóveis teve o pior desempenho, perdendo 1,8 por cento.
O Deutsche Bank atingiu seu nível mais baixo desde setembro de 2016, encerrando em queda de 4,8 por cento depois de ter dito que demitiria milhares de funcionários em uma reformulação de seu banco de investimento. O banco recuou mais de 31 por cento até o momento no ano.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,92 por cento, a 7.716 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,94 por cento, a 12.855 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,31 por cento, a 5.548 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,71 por cento, a 22.749 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,29 por cento, a 9.996 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,67 por cento, a 5.662 pontos.