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Investing.com — As ações da Groupon Inc (NASDAQ:GRPN) estão sendo negociadas em forte alta nesta quinta-feira, subindo até 37%, depois que a empresa reportou resultados positivos no primeiro trimestre.
O marketplace de cupons e descontos registrou receita de US$ 117,2 milhões no 1º tri, acima dos US$ 115,5 milhões esperados pelos analistas. Ainda mais notável, a GRPN entregou um lucro surpresa, reportando LPA de US$ 0,18, muito acima do prejuízo projetado de US$ 0,11.
A empresa também alcançou melhorias significativas em várias métricas-chave, como o primeiro crescimento de faturamento de dois dígitos na América do Norte desde 2017, e crescimento positivo trimestral em sua base de clientes ativos.
Com as ações subindo quase 100% no acumulado do ano, é um momento empolgante para os investidores da Groupon, e pelo menos um deles diz que isso é apenas o começo.
Ativista vê sua participação na Groupon triplicar
A Windward Management, um fundo ativista com sede na Flórida, tem sido um dos primeiros e mais vocais entusiastas da Groupon.
O fundo, liderado pelo seu CIO Marc Chalfin, revelou uma participação na empresa em dezembro de 2023.
Acompanhando a divulgação estava a carta abrangente de Chalfin à administração da GRPN, que pode ser resumida em uma tese de investimento bastante simples - mesmo com os ventos contrários externos presentes na época, as operações da empresa são sustentáveis se bem gerenciadas. Se alguns desses ventos contrários se transformarem em favoráveis, a Groupon pode se tornar uma história de recuperação e uma oportunidade de investimento lucrativa.
A Windward, que estava comprando ações a preços tão baixos quanto US$ 3, tinha uma média de aproximadamente US$ 6,50 na época. Com a ação se aproximando de US$ 24 nas negociações de hoje, o fundo está com ganho de mais de três vezes em seu investimento. E Chalfin diz que não está vendendo.
"Mais fácil comprar agora a US$ 20 do que a US$ 10 há dois meses"
O Investing.com teve a oportunidade de conversar com Marc Chalfin sobre seu investimento, o relatório de ganhos de ontem e o futuro da Groupon.
O chefe da Windward observou que o desempenho atual das ações é o culminar de dois temas-chave que ele destacou em sua carta há um ano e meio: a resolução de problemas estruturais na empresa e a melhoria no cenário macroeconômico.
Ele observa que, no último ano, a nova administração interrompeu a queima de caixa, aliviou significativamente o peso da dívida e conseguiu reformular os algoritmos da Groupon para garantir que os clientes recebam produtos e ofertas relevantes e convertíveis. A próxima atualização da experiência móvel, que impulsiona dois terços das transações da Groupon, pode servir como mais um catalisador de vendas.
Além disso, Chalfin elogiou as métricas de melhoria da empresa, como o crescimento na América do Norte, o desempenho internacional acelerado, bem como a expansão do negócio corporativo, que, na visão da Windward, tornará as receitas mais previsíveis.
No front macroeconômico, as coisas também parecem boas para a Groupon, dado que é uma "jogada de investimento anticíclica para recessão" que tem melhor desempenho em uma recessão. Notavelmente, também é imune à palavra-gatilho mais recente do mercado - tarifas.
Resumindo o relatório de ganhos de ontem, Marc Chalfin disse: "É mais fácil comprar agora a US$ 20 do que a US$ 10 há dois meses".
O que vem a seguir
Chalfin, que descreveu a situação atual da Groupon como "ver suas projeções se concretizarem na vida real", diz que não está vendendo sua participação, apesar de ostentar um ganho tão notável.
Tendo vislumbrado esse cenário há mais de um ano e meio, ele acredita que a Groupon pode estar "nas primeiras entradas de revisões positivas de ganhos".
Se a tese estiver correta, o chefe da Windward vê a empresa bem encaminhada para retornar a um EBITDA anual de US$ 300 milhões a US$ 500 milhões.
Trazendo isso para o preço das ações, Chalfin acredita que, com a trajetória atual dos negócios, a GRPN pode ser negociada "bem acima de US$ 50 dentro de 12 meses". Ele também observa que a posição de caixa da empresa, projetada pela Windward para crescer para US$ 300 milhões até o final do ano, pode abrir espaço para uma recompra de ações, impulsionando ainda mais a valorização.
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