Investing.com - O Itaú (SA:ITUB4) atinge a máxima histórica nesta terça-feira ao avançar mais de 2% após apresentar na manhã de hoje um forte resultado do quarto trimestre do ano passado. O banco divulgou lucro recorrente de R$ 5,817 bilhões, 4% maior, e ROE acima de 20% com a redução na inadimplência.
O papel é negociado a R$ 39,05 às 12h, ganhos de 2,6%, depois de tocar na máxima de R$ 39,55 (+4%) pela manhã. É o maior patamar de negociação do papel, que nunca havia superado os R$ 39.
O Itaúsa (SA:ITSA4) avança mais de 2%, negociado a R$ 9,54, depois de tocar nos R$ 9,73 nas primeiras horas de negociação, recorde histórico.
O resultado segundo a Guide Investimentos foi recebido de forma positiva ao apresentar “ótima rentabilidade” e superar as projeções do mercado, com destaque para a reversão da trajetória de alta no índice de inadimplência.
As provisões para calote cederam 7,8% para R$ 4,82 bilhões e a receitas de recuperação de créditos já baixados a prejuízo subiu.
O ponto negativo foi a carteira de crédito que segue em retração, com queda anual de 11%, fora do guidance de -10,5% a -5,5%. A meta para 2017 segue inalterada em uma projeção entre estabilidade e alta de 4%, considerada “desafiadora” segundo a Guide.
O banco aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) complementares de R$ 0,6591 líquidos por ação detida no fim do pregão de 20 de fevereiro. O repasse será realizado em 3 de março
Bradesco (SA:BBDC4)
Ainda no setor financeiro, a diretoria do Bradesco propôs aumento de capital de R$ 8 bilhões na proporção de 1 ação para cada 10 papéis detidos. A operação aguarda aprovação da assembleia de acionistas, quando a data ex deverá ser definida. O banco cede 0,1%.
O Ibovespa avança 1% e vai aos 64.700 pontos puxado pelos ganhos do Itaú, Vale (SA:VALE5) e setor siderúrgico.