Os juros futuros operam nesta quarta-feira em alta firme, de até 20 pontos-base na ponta longa da curva, refletindo a cautela em meio ao receio de que a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que será divulgada às 15 horas (de Brasília), traga um tom mais duro (hawkish).
Mais cedo o CME Group mostrava 50,5% de chance de aumento de 75 pontos-base dos juros básicos dos Estados Unidos, ante 41% ontem. Já as chances de um aumento mais moderado, de 50 pontos-base, se reduziram para 49,5%, ante 59% ontem.
Apenas os juros de curtíssimo prazo operam estáveis, diante da percepção de fim do ciclo de aperto da Selic e após o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de agosto apontar deflação maior que a prevista.
Às 9h35, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 11,61%, de 11,41% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 subia a 11,88%, de 11,69%, e o para janeiro de 2024 ia para 12,90%, de 12,76% ontem no ajuste.
O vencimento para janeiro de 2023 batia máxima de 13,725%, de 13,711%. O dólar à vista tinha alta de 1,19%, a R$ 5,2018. O juros da T-note de 10 anos subia a 2,892%.