MOSCOU/AMÃ (Reuters) - Aviões russos atingiram alvos do Estado Islâmico e outros grupos rebeldes na Síria neste sábado, no quarto dia de ataques aéreos de Moscou em apoio ao presidente Bashar al-Assad, ação que intensificou de forma drástica a intervenção estrangeira na Síria.
A campanha russa na Síria, onde uma coalizão aérea liderada pelos Estados Unidos e combatentes terrestres de Estados da região já estão envolvidos na guerra civil de quatro anos, atraiu fortes críticas dos EUA e seus aliados.
O ministro da Defesa britânico afirmou neste sábado que somente um em 20 ataques aéreos russos na Síria tiveram como alvo forças do Estado Islâmico, que controla grandes partes do leste sírio e do oeste iraquiano.
Michael Fallon acusou a Rússia de liberar munição não guiada em áreas civis e contra os inimigos de Assad apoiados pelo Ocidente e pelos países do Golfo. A Rússia diz que está mirando o Estado Islâmico com bombas de precisão.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que tem base no Reino Unido, afirmou que pelo menos 39 civis foram mortos desde o início dos ataques aéreos russos na quarta-feira. Também disse que 14 combatentes, a maioria do Estado Islâmico, também foram mortos.
A Rússia declarou que fez 20 voos na Síria nas últimas 24 horas e que disparou contra nove alvos do Estado Islâmico, segundo comunicado do Ministério da Defesa russo.