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Líbano age para vetar filme "Barbie" por "promover homossexualidade"

Publicado 09.08.2023, 15:00
Atualizado 09.08.2023, 15:06
© Reuters. Cartaz do filme "Barbie" em Tóquio
 3/8/2023   REUTERS/Kim Kyung-Hoon

BEIRUTE (Reuters) - O ministro da Cultura do Líbano defendeu vetar o filme "Barbie" dos cinemas do país nesta quarta-feira, dizendo que "promove a homossexualidade" e contradiz os valores religiosos.

O ministro Mohammad Mortada é apoiado pelo poderoso grupo armado xiita Hezbollah, cujo chefe Sayyed Hassan Nasrallah intensificou sua retórica contra a comunidade LGBT, referindo-se em um discurso recente a textos religiosos que pedem a punição de indivíduos LGBT com a morte.

Segundo a decisão de Mortada, o filme "promove a homossexualidade e a transformação sexual" e "contradiz os valores de fé e moralidade" ao diminuir a importância da unidade familiar.

Com base na ação de Mortada, o ministro do Interior, Bassam Mawlawi, por sua vez, pediu ao comitê de censura da Segurança Geral para revisar o filme e dar sua recomendação.

O Líbano foi o primeiro país árabe a realizar uma semana do orgulho gay em 2017 e geralmente é visto como um refúgio seguro para a comunidade LGBT no Oriente Médio.

Mas a questão ganhou um foco maior recentemente, provocando tensões. No ano passado, Mawlawi tomou a decisão de proibir eventos que "promovem a perversão sexual" no Líbano, entendidos como se referindo a reuniões em prol da causa LGBT.

Em um discurso no mês passado, Nasrallah pediu às autoridades que tomem medidas contra os materiais que ele considera promover a homossexualidade, inclusive "banindo-os".

Ele disse que a homossexualidade representa um "perigo iminente" para o Líbano e deve ser "confrontada". No caso de um ato homossexual, Nasrallah disse no final de julho, "desde a primeira vez, mesmo que seja solteiro, ele será morto".

Na terça-feira, o gabinete libanês pediu aos cidadãos para "se apegarem" aos valores familiares após uma reunião com o principal clérigo cristão do país, Patriarca Bechara Boutros al-Rai, embora não tenha mencionado a comunidade LGBT.

© Reuters. Cartaz do filme

Ayman Mhanna, diretor executivo da fundação cívica sem fins lucrativos Samir Kassir Foundation, disse à Reuters que a decisão de Mortada ocorreu em meio a "uma onda de fanatismo".

“Isso faz parte de uma campanha mais ampla que reúne o Hezbollah, a extrema direita cristã, e outros líderes religiosos importantes em uma campanha focada contra pessoas LGBT”, disse Mhanna.

(Reportagem de Laila Bassam e Maya Gebeily)

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