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Livelo aposta em lojas físicas para impulsionar troca de pontos

Publicado 13.10.2020, 14:22
© Reuters.  Livelo aposta em lojas físicas para impulsionar troca de pontos
CIEL3
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Depois de passar por turbulências nos últimos meses por conta da pandemia de covid-19, que impactou todo o segmento de programas de fidelidade, a Livelo lança nesta semana uma nova estratégia para tentar acelerar a sua retomada. A empresa passa a disponibilizar a troca de pontos em lojas físicas, por meio das maquininhas da Cielo (SA:CIEL3).

O consumidor poderá, por meio do aplicativo da Livelo, fazer o pagamento de qualquer produto em lojas que tenho POS da Cielo com QR Code gerado na hora, mesmo modelo usado por bancos e cartões de crédito para pagamento sem o uso do plástico. O usuário saberá na hora quantos pontos serão debitados na sua conta após a confirmação do pagamento. "Para esta opção, nem o lojista nem o usuário precisarão fazer qualquer cadastro prévio ou adaptação tecnológica. O serviço já estará disponível nas máquinas Cielo, e é só o usuário comunicar que quer pagar com a Livelo", explica Alexandre Rappaport, CEO da Livelo.

A empresa vai iniciar também um programa de acúmulo de pontos em redes físicas. Para este início, já foi fechada uma parceria com a rede de postos Ale, que já opera em testes, e segundo Rappaport, há conversas avançadas com mais 10 redes, de médio e pequeno portes. "Neste caso, já é preciso que haja a opção pela empresa. A partir daí, o cliente cadastra os cartões que vão render pontos. E não só de crédito, mas também de débito e até vale-combustível, por exemplo", explica o executivo.

Sobre as empresas adquirentes, Rappaport ressalta que não há qualquer contrato de exclusividade com a Cielo, e que outros players do setor de maquininhas também vão ter a opção para resgate de pontos. "Estamos em tratativas com duas empresas para fornecer essa tecnologia para as outras adquirentes".

Retomada

O CEO da Livelo afirma que o novo serviço contou com um planejamento de 15 meses, iniciado antes da pandemia, que mudou bastante a abordagem para incentivar a continuidade tanto do acúmulo quanto do resgate de pontos. "Claro que as viagens sempre tiveram uma participação enorme, mas conseguimos criar alternativas, principalmente chamando a atenção para produtos que se encaixam neste momento que estamos vivendo", explica Rappaport.

A estratégia deu certo no lado dos resgates, já que o volume está no mesmos patamares de antes da crise, segundo o executivo. No acúmulo, Rappaport conta que houve uma queda acentuada nos três primeiros meses de pandemia no Brasil, principalmente por conta dos gastos com cartão. "Chegamos a ter uma queda de 40% no primeiro mês, e hoje, este recuo está menor que 10%. Até o final do ano, esperamos estar no mesmo patamar de 2019".

Ele afirma que a alta do dólar frente ao real também é prejudicial, já que os acúmulos de pontos com cartão são feitos com os gastos convertidos em dólar. "Por isso, essa carteira de cartões ainda está 30% menor que os níveis pré-pandemia. Mas por conta da crise, aumentamos nossa relação com o comércio eletrônico, e estamos esperando uma vacina para o primeiro trimestre de 2021. E a partir daí, acredito que teremos a volta de uma demanda reprimida, que vai impulsionar toda a economia".

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