👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Luiza Trajano, dona do Magalu, cria movimento por vacina

Publicado 09.02.2021, 04:01
Atualizado 09.02.2021, 10:29
© Reuters.  Luiza Trajano, dona do Magalu, cria movimento por vacina
PFE
-
JNJ
-
GOLL4
-
MGLU3
-
JNJB34
-
PFIZ34
-
SUZB3
-
A1ZN34
-

A empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza (SA:MGLU3), lança hoje um amplo movimento empresarial visando a agilização da vacinação da população brasileira contra a covid-19 como ferramenta de reativação da economia. Ao contrário de mobilizações anteriores de empresas, que tinha por objetivo a imunização de funcionários, este grupo será focado na vacinação via rede pública, respeitando os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.

A meta, segundo apurou a reportagem, é ajudar a reduzir os "gargalos" para agilizar a compra, o transporte, a distribuição e a aprovação de imunizantes no País, mas sem fazer aquisição direta de vacinas.

Neste momento, o grupo envolvido na criação está terminando de angariar nomes para apoiar a campanha, que terá forte movimento de divulgação, mas a intenção é que seja uma frente ampla, que incluirá empresários e entidades de classe. A ideia é pregar a vacinação de uma parte significativa da população - entre 60% e 70% - até agosto ou setembro.

Segundo apurou a reportagem, líderes de empresas como Suzano (SA:SUZB3), Whirlpool e Volkswagen e Gol (SA:GOLL4) já teriam aderido à mobilização de Luiza Trajano. O Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), que Luiza já presidiu, também estaria no barco.

Todo o setor produtivo, de acordo com uma pessoa próxima às conversas entre os empresários, acredita que a questão da vacinação está caminhando muito lentamente no País.

O Brasil, até o fim de semana, havia vacinado 3,5 milhões de pessoas com a primeira dose dos imunizantes Coronavac e AstraZeneca (SA:A1ZN34) (SA:A1ZN34). Conforme mostrou reportagem do Estadão, no ritmo em que a vacinação contra a covid-19 é conduzida atualmente, o País levaria mais de quatro anos para ter toda a sua população imunizada.

O cálculo é do microbiologista da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Gustavo de Almeida. Ele lembrou que, durante a campanha de vacinação contra a gripe, em março do ano passado, já em plena pandemia do novo coronavírus, os municípios brasileiros vacinavam até 1 milhão de pessoas por dia. Atualmente, a média de imunizações diárias é de um quinto disso, ou 200 mil pessoas.

Compra direta

Há duas semanas, um movimento liderado pelo grupo Coalização Indústria, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), anunciou que estava negociando vacinas diretamente com fornecedores, com o objetivo de usar parte dos imunizantes para vacinar seus funcionários e a outra parte para doar para o Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, duas das fontes de doses citadas pelo grupo, a AstraZeneca e o fundo BlackRock, negaram que as negociações estariam em curso.

O intuito do movimento angariado por Luiza, no entanto, seria outro. Na última semana, conforme informou uma fonte próxima à organização do grupo, os empresários foram divididos em linhas de trabalho, com cada uma delas analisando os passos necessários para que a vacine chegue à população.

Em um dos grupos, foi analisada a disponibilidade de vacinas. E a conclusão de um empresário ouvido pelo Estadão é de que, sim, há imunizantes suficientes para o País vacinar entre 60% e 70% da população até setembro.

Além das compras já firmadas com a Sinovac, para importação e fabricação local da Coronavac, e do acordo com a AstraZeneca, a fonte afirmou que há também negociações com a Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34), a Jansen (braço da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34)) e a Sputnik em curso. Caso as amarras regulatórias, de transporte e de fornecimento dessas doses possam ser destravadas com a ajuda da iniciativa privada, os envolvidos no grupo garantem que haverá doses suficientes para o Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.