SÃO PAULO (Reuters) - O Magazine Luiza (SA:MGLU3) vê potencial para entregar resultados mais fortes até o final do ano, uma vez que a base de comparação nos próximos meses não será tão desafiadora quanto no segundo trimestre, afirmaram executivos nesta terça-feira.
O presidente-executivo da rede de varejo e comércio eletrônico, Frederico Trajano, afirmou que a Copa do Mundo no ano passado ampliou significativamente as vendas de televisores, o que tornou mais difícil para a empresa obter números operacionais mais altos no segundo trimestre deste ano.
"Estamos focando nosso marketplace para entrega de um crescimento chinês em comércio eletrônico", disse Trajano em teleconferência sobre os resultados da companhia apresentados na véspera.
As ações do Magazine Luiza subiam 3,7% às 12h35, enquanto o Ibovespa mostrava alta de 1,45%.
A companhia divulgou na noite da véspera que seu lucro líquido no segundo trimestre quase triplicou em relação ao ano anterior, auxiliado por créditos fiscais não recorrentes e vendas fortes impulsionadas em grande parte pelo comércio eletrônico. Excluindo a adoção das normas internacionais de contabilidade, conhecidas como IFRS 16, créditos fiscais, Netshoes (NYSE:NETS) e outras provisões, o lucro líquido do Magazine Luiza foi de 108,5 milhões de reais, uma queda de 23,9% ano a ano.
(Por Gabriela Mello)