Maioria dos gestores prevê Ibovespa entre 130-140 mil pts no fim do ano, diz BTG

Publicado 06.03.2025, 17:18
© Reuters

Investing.com - Os gestores brasileiros estão aumentando o apetite ao risco para ações, porém com algum nível de preocupação. A maioria prevê o Ibovespa entre 130-140 mil e o dólar entre R$ 5,90-6,10 no fim de 2025. É o que revela pesquisa do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) com gestores presentes durante o CEO Conference, evento do banco realizado no mês passado em São Paulo. 

A pesquisa aponta que boa parte dos gestores ainda está cautelosa, com 35% dos entrevistados com sentimento "neutro" para a valorização de ações, enquanto os que estão "otimistas" subiram de 29% para 31% de janeiro para fevereiro deste ano. Já os gestores que responderam "muito otimistas" subiram de 6% para 9%. 

Sustenta esse sentimento o valuation considerado baixo do Ibovespa, com 62% dos gestores respondendo que o principal índice de ações do Brasil "subvalorizado", enquanto 22% apontam estar "extremamente subvalorizado". Essa avaliação elevou o apetite dos gestores em aumentar a suas posições em ações, com 45% dispostos a isso contra 34% em janeiro. 

Mesmo assim, as projeções são de modesta alta para o Ibovespa na avaliação de 39% dos gestores que projetam o índice entre 130 mil a 140 mil pontos no fim de 2025, contra 34% em janeiro. Já 37% estimam o dólar entre R$ 5,90 e R$ 6,10 no fim do ano, contra 40% no mês anterior. Mas, vale apontar que aumentou o percentual de gestores que estimam um Ibovespa acima de 140 mil pontos, de 12% em janeiro para 26% no mês passado. Em relação ao dólar, aumentaram os percentuais de projeções entre R$ 5,50-5,70 (de 5% para 22%) e entre R$ 5,70-5,90 (de 31% para 33%), enquanto as estimativas do dólar acima de R$ 6,10 recuaram de 20% em janeiro para 5% no mês passado.

Entre os temas macros dominantes, o próximo ciclo eleitoral se tornou majoritário, com 47% dos gestores contra 42% que apontaram a perspectiva fiscal. Em relação ao exterior, a ampla maioria apresentou preocupação com a taxa de juros dos EUA (72%), contra apenas 17% os que responderam tarifas de Trump.

Long and short dos gestores brasileiros

A pesquisa do BTG também levantou informações a respeito do posicionamento dos gestores em relação a setores e ações negociadas na B3. O setor de serviços públicos é o favorito entre os gestores que apontaram o seu setor de "compra" favorito, com 57% dos votos em fevereiro contra 37% em fevereiro. As ações da Equatorial (BVMF:EQTL3) e da Eletrobras (BVMF:ELET3), junto com a do Itaú (BVMF:ITUB4), foram as mais citadas entre as favoritas dos gestores.

Em relação às posições vendidas, predominaram os votos para o setor de varejo, com 39%, seguido por Recursos Básicos (17%). As ações citadas com mais posições "short" foram Ambev (BVMF:ABEV3), Bradesco (BVMF:BBDC4) e Lojas Renner (BVMF:LREN3). Já os papéis de Cosan (BVMF:CSAN3), Tenda (BVMF:TEND3) e Serena foram apontadas como as principais teses de maior risco e fora de consenso.

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