Investing.com - Em sessão que é marcada por perdas no mercado brasileiro de ações, os ativos da Marfrig (SA:MRFG3) operam em sentido oposto e avançam 1,37% a R$ 6,67, tendo como pano de fundo o resultado do segundo trimestre do ano. No período, a companhia teve prejuízo líquido de R$ 126 milhões, refletindo o impacto cambial sobre a dívida, além de despesas não recorrentes. Apesar disso, as perdas foram 28% menores do que a de um ano atrás.
Além disso, a Marfrig informou que o órgão regulador da China aprovou a venda de sua unidade Keystone Foods para a norte-americana Tyson Foods, anunciada em agosto.
Considerando o resultado ao acionista controlador, a Marfrig teve um prejuízo líquido de 80 milhões de reais.
O desempenho operacional da companhia medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu quase cinco vezes na comparação anual, somando 1,055 bilhão de reais de julho a setembro.
Em termos ajustados, o Ebitda atingiu recorde de 1,08 bilhão de reais, superando em 23 por cento o montante apurado um ano atrás, com margem de 9,7 por cento.
No fim de setembro, a dívida bruta da Marfrig, quase toda em moeda estrangeira, era de 4,83 bilhões de dólares. Em reais, somava 19,34 bilhões. A alavancagem medida pela relação dívida líquida ajustada (após venda da Keystone) e Ebitda ajustado (proforma), era de 2,57 vezes em reais, e 2,3 vezes em dólar.
A Marfrig teve receita líquida recorde de 11 bilhões de reais no trimestre, alta de 21 por cento em relação ao número proforma do mesmo período de 2017.
O faturamento foi beneficiado pelo maior volume de vendas na América do Sul, além do impacto positivo de 2,045 bilhões de reais proveniente da depreciação do real, que compensou o preço médio de vendas mais baixo e o menor número de semanas na operação da América do Norte.
Com Reuters.