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Mastercard avalia que WhatsApp será competitivo com Pix em pagamentos no Brasil

Publicado 08.12.2022, 17:26
Atualizado 08.12.2022, 17:30
© Reuters. Cartões de crédito Mastercard são exibidos em imagem de 08/12/2017. REUTERS/Benoit Tessier/Illustration/File Photo

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente da Mastercard no Brasil, Marcelo Tangioni, mostrou nesta quinta-feira confiança de que os pagamentos via WhatsApp serão competitivos com o Pix em operações comerciais.

"Acredito que será uma solução mais completa para compras em lojas", disse Tangioni a jornalistas em durante evento anual de fim de ano da empresa de pagamentos, citando ferramentas como parcelamento de compras, programas de recompensa a clientes, reversão de transações e maior proteção contra fraudes.

As declarações acontecem três dias após a Mastercard ter recebido do Banco Central (BC) aval preliminar para operar pagamentos via WhatsApp. Semanas antes, o BC deu à rival Visa a mesma licença. Mas a operação efetiva de pagamentos por este canal só deve acontecer ao longo de 2023.

A iniciativa mostra como empresas de pagamentos estão se apressando para criar opções ao Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado em 2020 e que rapidamente se tornou um dos principais canais de transações financeiras no país, superando um trilhão de reais em setembro, segundo dados do BC, tomando espaço de cartões e de operações como DOC e TED.

Inicialmente gratuito e permitido apenas para transações entre pessoas, o Pix tem um cronograma em desenvolvimento que gradativamente vai agregando pagamentos comerciais, porém com uma estrutura de custos distinta.

Para Tangioni, que assumiu o comando da Mastercard no país em setembro passado, é nessa transição que a companhia enxerga maiores possibilidades de ofertar seus serviços, como de prevenção a fraudes, a exemplo do que faz em mercados como Reino Unido e em países nórdicos, onde opera o pagamento instantâneo.

Empresas de pagamentos como a Mastercard, e o WhatsApp, serviços de mensagens da Meta, tentaram lançar o serviço de pagamentos no Brasil há pouco mais de dois anos, mas a tentativa foi então barrada pelo BC, que priorizou seu sistema próprio, o Pix, que estreou em novembro de 2020.

"Perdemos o timing quando o BC implementou o Pix primeiro", disse Tangioni.

© Reuters. Cartões de crédito Mastercard são exibidos em imagem de 08/12/2017. REUTERS/Benoit Tessier/Illustration/File Photo

Com a evolução da agenda regulatória, a Mastercard agora vê oportunidades de vender mais produtos para bancos, lojistas e outras entidades envolvidas na indústria de pagamentos e diversificar suas fontes de receita no Brasil, segundo maior mercado mundial da empresa, por meio da parceria com o WhatsApp.

Segundo dados da indústria de cartões Abecs, os pagamentos eletrônicos devem movimentar cerca de 3 trilhões de reais no Brasil em 2022, crescendo mais de 20% sobre o ano passado.

 

(Por Aluísio Alves)

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