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Mercado vê TIM ficando com metade dos ativos da operação móvel da Oi

Publicado 21.07.2020, 13:45
OIBR3
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TIMS3
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VIVT4
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Por Gabriel Codas

Investing.com - A TIM (SA:TIMP3) é apontada por analistas de bancos de investimentos como a principal vitoriosa da oferta conjunta com a Claro e Vivo (SA:VIVT4) pelos ativos da operação de telefonia móvel da Oi (SA:OIBR3). A avaliação é que a operadora deve ficar com a metade ou mais dos ativos, fortalecendo sua posição de mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, a oferta não é exatamente a melhor notícia pela união das três principais concorrentes. Mas, a potencial entrada da Algar Telecom na disputa é bem vista pelo mercado.  

O jornal destaca que analistas acreditam que a TIM deve levar a maior parte da Oi Móvel. O Credit Suisse espera que a fatia da TIM será de 54%.

A publicação aponta que, pelas contas do Bradesco BBI, Claro, Telefônica e TIM detém a maior parte das frequências de telefonia móvel no País, nesta ordem, e possuem juntas 439 frequências. A Oi vem depois, com 93 delas. Para os analistas, nesse rateio, a TIM deve ficar com 46 e metade de outra, chegando a 163,5 frequências e a 31% do espectro do País. Telefônica e Claro empatariam com 35% do total cada.

O Estadão cita ranking da consultoria Teleco com dados até julho, mostrando que a Vivo tem 32,3% do mercado de telefonia móvel no País, seguida por Claro (24,7%), TIM (24%) e pela Oi (16,4%).

Às 14h51, as ações ordinárias da Oi subiam 2,27% a R$ 1,35, os papéis da TIM caíam 0,48% a R$ 16,72 e os ativos da Vivo recuavam 0,32% a R$ 53,24.

Cade

Em outra reportagem, o Estadão destaca que a proposta conjunta terá que vencer as resistências Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Citando uma fonte, o jornal destaca que setor de telecomunicações no Brasil já é bastante concentrado e que essa operação significaria na prática a união das três maiores companhias de telefonia móvel para a aquisição da quarta competidora.

A fonte informou que a análise concorrencial no setor de telefonia móvel tem uma série de nuances sobre abrangência da cobertura e disponibilidade de espectro eletromagnético. É um processo que dificulta a análise do negócio, mas que certamente aumentará a concentração do setor.

O jornal lembra que no ano passado, a Claro precisou de nove meses para conseguir o aval do órgão antitruste para a compra da Nextel. No fim, o Cade aprovou o negócio sem restrições, mas o conselheiro relator do processo, Sérgio Ravagnani, ressaltou na ocasião que o mercado de telefonia móvel já apresenta grau de concentração significativo.

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