O presidente da XP (NASDAQ:XP), Thiago Maffra, afirmou para analistas e investidores que a companhia migra para um mix de receitas cada vez menos correlacionado dos ativos sob custódia (AUC), citando a atividade de banco. "Nosso negócio depende muito mais do micro do que do macro, porque o dinheiro continua nos grandes bancos", afirmou Maffra.
O sócio e diretor financeiro da XP, Bruno Constantino, acrescentou que uma crise nunca é bem-vinda, mas que não se trata de um problema em um negócio como o da XP. "Temos um modelo de negócio muito resiliente e estamos mais resilientes do que no passado e temos mais dinheiro do que tínhamos no passado", afirmou.
Após a XP divulgar as prévias operacionais em meados de outubro, vários analistas apontaram para a possibilidade de a plataforma apresentar desaceleração em seus resultados. De acordo com os números, o total de ativos sob custódia atingiu R$ 789 bilhões em 30 de setembro de 2021, 40% de crescimento na comparação com o terceiro trimestre de 2020 e queda de 3% ante o trimestre anterior. A captação líquida no terceiro trimestre foi de R$ 37 bilhões, uma queda de 50% se comparada aos R$ 75 bilhões captados no segundo trimestre.