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Investing.com - O Morgan Stanley elevou seu preço-alvo para a Oracle de US$ 175 para US$ 246 antes dos resultados da empresa e do dia do analista nesta semana, citando forte impulso em seu negócio de infraestrutura de inteligência artificial e expectativas de maior receita a longo prazo.
O banco manteve a classificação na média para as ações.
Os analistas disseram que a meta de receita da Oracle para o ano fiscal de 2029 (AF29) poderia ser elevada de US$ 104 bilhões para cerca de US$ 125 bilhões no próximo dia do analista em 12 de setembro, apoiada por recentes vitórias contratuais e crescimento acelerado da carteira de pedidos. O modelo revisado do Morgan Stanley incorpora uma taxa composta de crescimento anual de receita de mais de 20% até o AF29.
No quarto trimestre fiscal de 2025, a Oracle projetou um crescimento de mais de 100% nas obrigações de desempenho remanescentes (RPOs), implicando uma carteira de pedidos de aproximadamente US$ 280 bilhões até o ano fiscal de 2026.
Pouco depois, a empresa anunciou um contrato anualizado de US$ 30 bilhões, "presumivelmente com a OpenAI – o que provavelmente sustenta a maioria das expectativas otimistas da administração quanto aos pedidos", escreveu o analista Keith Weiss.
Embora as perspectivas de crescimento da receita tenham melhorado, Weiss destacou incertezas em torno da lucratividade. A Oracle absteve-se de reiterar sua meta de margem operacional de mais de 45% para o ano fiscal de 2026, com o Morgan Stanley agora prevendo margens para o AF29 em cerca de 39%.
O modelo revisado do banco sugere lucro por ação em 2029 de US$ 11,50 a US$ 12,00, em comparação com o consenso de US$ 12,29.
"Assumindo um múltiplo tipo MSFT e um CMPC de 8,7%, o potencial de alta já foi amplamente precificado", disse Weiss.
Ele também destacou riscos relacionados à concentração de clientes. O cenário base do Morgan Stanley assume que a OpenAI poderia representar aproximadamente 30% da receita da Oracle em 2029, tornando os resultados fortemente dependentes do ritmo e da durabilidade da demanda por infraestrutura de IA.
A firma de Wall Street vê o cenário base da Oracle sustentando o novo alvo de US$ 246, com um cenário otimista apontando para US$ 347 se a receita subir para cerca de US$ 135 bilhões e as margens se mantiverem acima de 40%, mas um cenário pessimista de US$ 147 se o crescimento decepcionar e as margens se comprimirem.
A Oracle deve divulgar os resultados do primeiro trimestre fiscal após o fechamento do mercado na terça-feira, com Wall Street prevendo lucro de US$ 1,48 por ação sobre vendas de US$ 15,04 bilhões, um aumento de 6% e 13% em relação ao ano anterior.
A ação tem sido uma das com melhor desempenho no setor de software, avançando cerca de 40% desde o início do ano e mais de 60% nos últimos 12 meses, superando amplamente o grupo mais amplo de software de grande capitalização.