NOVA DÉLI (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que nenhum país estava tentando ajudá-lo a vencer a eleição, depois que um alto funcionário da inteligência disse a parlamentares que a Rússia estava interferindo na votação presidencial de 2020 para ajudar Trump a vencer um novo mandato.
"Não quero ajuda de nenhum país e não recebi ajuda de nenhum país", disse Trump a repórteres em uma entrevista coletiva ao concluir uma visita de dois dias à Índia.
Após o briefing do Congresso, Trump demitiu o chefe de inteligência interino, Joseph Maguire, e o substituiu por um político leal.
Na entrevista coletiva, Trump negou relatos de que Maguire havia sido demitido do cargo, dizendo que precisava ser substituído por causa de "estatuto".
Trump disse que em breve anunciará sua escolha para o cargo, o que exige confirmação do Senado.
Autoridades dos EUA também disseram que a Rússia vem montando campanhas de desinformação e propaganda para ajudar o senador de Vermont Bernie Sanders, que está buscando a indicação presidencial democrata nas eleições deste ano.
A comunidade de inteligência concluiu que a Rússia havia se intrometido nas eleições de 2016, embora Moscou tenha negado as avaliações. Trump, que é sensível às dúvidas sobre a legitimidade de sua vitória, questionou essas descobertas e criticou repetidamente as agências de inteligência norte-americanas.
(Reportagem de Steve Holland)