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Oi diz estar aberta a todas as opções para potencial consolidação do mercado

Publicado 23.01.2015, 19:27
© Reuters. Presidente da Oi, Bayard Gontijo

Por Luciana Bruno e Guillermo Parra-Bernal

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Oi está aberta a todas as opções para uma eventual consolidação no mercado brasileiro de telecomunicações, inclusive uma fusão com a TIM Participações, desde que gere valor aos acionistas da operadora, disse nesta sexta-feira o presidente da empresa, Bayard Gontijo.

"A Oi não tem nenhum preconceito para fazer a consolidação", disse Gontijo em entrevista à Reuters por telefone. "É positiva para o setor, fortalece as companhias do ponto de vista financeiro, aumenta capacidade de investimento, traz sinergias materiais", declarou, após ser questionado sobre uma eventual fusão com a TIM.

Há quase cinco meses, a Oi anunciou ao mercado a contratação do banco BTG Pactual para desenhar uma oferta de compra da TIM. Segundo fontes, a oferta seria feita em conjunto com a Vivo e Claro e representaria o "fatiamento" da operadora controlada pela Telecom Italia.

Com a aprovação da venda dos ativos portugueses da Oi ocorrida na quinta-feira, a proposta pela TIM deve avançar e ser apresentada "no curto prazo", segundo fontes com conhecimento direto do tema. [nL1N0V20FV]

O executivo declarou que ainda é cedo para discutir como seria o controle da empresa que surgiria após uma eventual união entre as duas companhias. "Precisamos ter termos e condições para discutir e depois avaliar o melhor caminho. Não existe nenhum preconceito em relação a isso", afirmou.

Na quinta-feira, acionistas da Portugal Telecom SGPS, um dos principais acionistas da Oi, aprovaram a venda dos ativos portugueses da operadora brasileira para o grupo francês Altice por 7,4 bilhões de euros, após uma assembleia tensa marcada pela oposição de acionistas minoritários. [nL1N0V12Q1]

A operação de venda pôs fim ao projeto de criação de uma operadora de língua portuguesa global com a fusão entre Portugal Telecom e Oi, anunciada em 2013.

Segundo Gontijo, o montante a ser recebido pela venda permite que a Oi tenha condições financeiras de participar de uma consolidação do mercado, sem ter de recorrer a emissões de dívida ou ações no mercado.

"A companhia não tem nenhuma programação para acessar o mercado, para levantar recursos por dívida ou equity para fazer a consolidação. A consolidação vai ser 'funded' (financiada) pela venda da Portugal Telecom", declarou.

© Reuters. Presidente da Oi, Bayard Gontijo

Segundo o presidente-executivo, a operação com a Altice reduz a alavancagem líquida da companhia e a "habilita a jogar o jogo da consolidação de uma maneira mais ampla e com mais tranquilidade". A operadora encerrou o terceiro trimestre de 2014 com uma dívida de quase 48 bilhões de reais.

A Oi convocou para segunda-feira assembleias para analisar o descumprimento de métricas de endividamento acertadas com debenturistas, com o objetivo de ter recursos e flexibilidade em 2015. As assembleias referem-se às 5ª e 9ª emissões da companhia, em um total de 2,2 bilhões de reais. [nL1N0TZ0YT]

De acordo com Gontijo, as conversas com os investidores "estão ocorrendo bem". "Não tenho expectativa de surpresa, (a assembleia) deve ocorrer com normalidade", declarou. "É uma questão técnica e acreditamos que não teremos problemas."

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