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2025 é o ano da renda fixa? Veja o que recomendam analistas de mercado

Publicado 02.01.2025, 11:59
© Reuters
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Investing.com – Com bancos estimando que a taxa de juros brasileira pode chegar a um pico de 15% em 2025, investidores voltam os olhares novamente para a alocação em ativos de renda fixa. A diversificação dos portfólios para os níveis de risco indicados em cada perfil fica mais difícil quando a atratividade de títulos do Tesouro e renda fixa privada são tão evidentes.

Segundo a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), que prefere exposição em renda fixa nas estratégias neste ano, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) foi o algoz da diversificação no ano passado. “O problema parece não residir na diversificação em si, mas sim no fato de que nenhuma ou quase nenhuma classe de ativos conseguiu apresentar desempenho superior ao CDI (renda fixa pós-fixada) em 2024 (e nos últimos anos)".

As emissões primárias, principalmente de debêntures, registraram aumento robusto em 2024, chegando ao volume total de R$ 608,1 bilhões no acumulado até novembro. Isso, segundo o BB-BI, reflete a demanda por retornos superiores a da taxa Selic, mas o cenário foi de compressão dos prêmios diante da maior competição.

“A inflação acima das expectativas e a política monetária mais restritiva do que o esperado reforçaram a atratividade dos ativos de crédito privado, mas também demandaram maior atenção à qualidade dos emissores, dado o ambiente desafiador para algumas empresas, especialmente em setores com menor resiliência”, detalhou o banco.

Com esse cenário, como investir? Veja as recomendações da XP, do BTG (BVMF:BPAC11) e BB-BI:

Títulos públicos

Com expectativa de uma taxa de juros elevada, os títulos do Tesouro estariam atrativos, mas as LFTs estariam com taxas de juro real de curto prazo melhores do que as NTN-Bs de vencimento mais curto, segundo o BTG, considerando ainda a volatilidade.

Para a carteira de títulos públicos deste ano, o BTG indica maior exposição a títulos pós-fixados.Sobre a parcela indexada à inflação, acreditamos que os vértices médios, como a NTN-B com vencimento em 2035, guardam uma relação interessante entre risco e retorno, pois, além do carrego do IPCA e da taxa de juros real já significativamente atrativa, uma potencial descompressão do cenário doméstico pode trazer importantes ganhos de capital nesta alocação”.

Apesar de indicar preferência pelo pós, no prefixado, o BTG indica fatia significativamente menor do que à indexada à inflação, e vê maior atratividade nas LTNs com vencimento em 2026 e 2027, respectivamente.

A XP indica alocação em renda fixa pós-fixada de prazos curtos se houver prêmio de risco diferenciado, diante da tendência de alta nos juros, mas também em títulos ligados à inflação, que oferecem rendimentos reais acima de 6,5% ao ano, considerados os mais atrativos, com preferência por vencimentos curtos e intermediários. O posicionamento atual é overweight em renda fixa atrelada à inflação com duration média de 6 anos, além de prefixados com duration de 1,5 anos a 2 anos. Para o pós-fixado, a indicação é neutra.

Crédito privado

O banco BTG indica exposição às debêntures da Equatorial (BVMF:EQTL3) com vencimento em 2036, Goiás Distribuidora de Energia e da Prio (BVMF:PRIO3), para 2032, além de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da Rede D'Or (BVMF:RDOR3) São Luiz, com vencimento em 2038.

Já a XP recomenda títulos bancários com liquidez diária até o limite do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ainda no cenário de crédito privado, a ampla oferta de crédito levou à compressão dos spreads, e os juros elevados podem trazer desafios adicionais, indicando necessidade de avaliar caso a caso.

O BB Investimentos sugere estratégia de alocação em emissores com fundamentos financeiros robustos, baixa alavancagem e histórico consistente de geração de caixa. O portfólio contempla Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da BRF (BVMF:BRFS3), com vencimento em 2030, Ipiranga, para 2032, e Marfrig (BVMF:MRFG3), para 2034. Ainda, o BB-BI indica CRI da Cyrela (BVMF:CYRE3), com vencimento em 2028, além de debêntures da Rumo (BVMF:RAIL3) Malha Paulista, subsidiária integral da Rumo, para 2033, da Jalles Machado (BVMF:JALL3), para 2032, Isa CTEEP (BVMF:ISAE4), para 2033, Eletrobras (BVMF:ELET3), que vence em 2031, e Equatorial, até 2036.

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