BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Assim como o falecido comediante Rodney Dangerfield, o dólar tem recebido “pouco respeito” recentemente. Alguns integrantes do governo Trump manifestam interesse em ver a moeda mais fraca. Adversários dos EUA gostariam de substituí-la como principal divisa global. Pessimistas preveem uma grande crise do dólar diante dos elevados déficits comerciais e fiscais norte-americanos. Ainda assim, mantemos uma visão construtiva sobre a moeda pelos seguintes motivos:
(1) O índice DXY permanece dentro de um canal de alta, embora esteja testando o limite inferior desse intervalo (gráfico). O DXY é um índice de peso fixo que mede o valor do dólar frente a uma cesta de seis moedas estrangeiras relevantes: euro, iene japonês, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço. O euro responde por quase 58% da composição. Na nossa visão, é improvável que o euro substitua o dólar como principal moeda de reserva.
(2) Os EUA possuem o maior e mais diversificado mercado de capitais do mundo. Investidores estrangeiros são atraídos pela liquidez e relativa segurança desses mercados. Nos 12 meses encerrados em maio, o fluxo líquido de capitais externos — somando contas privadas e oficiais — atingiu o recorde de US$ 1,76 trilhão (gráfico).
(3) As contas oficiais estrangeiras tiveram participação modesta nesses fluxos líquidos. O recorde recente de US$ 1,7 trilhão em entradas (base anual) veio principalmente de contas privadas (gráfico).
(4) Contas privadas estrangeiras realizaram compras líquidas recordes de ações dos EUA nos 12 meses até maio, somando US$ 597 bilhões. As compras líquidas de títulos norte-americanos totalizaram expressivos US$ 941 bilhões (gráfico).
(5) Essas contas privadas detinham, em maio, um recorde de US$ 9,0 trilhões em Treasuries (gráfico). Já as contas oficiais mantêm posição estável em torno de US$ 4,0 trilhões desde 2012. O crescimento recente da demanda externa vem, portanto, do setor privado. À medida que a riqueza global aumenta, cresce também a busca por Treasuries, ainda considerados o ativo mais seguro do mundo.
(6) O dólar respondeu por 57,7% das reservas cambiais globais no 1º trimestre de 2025, segundo dados do FMI (gráfico). O euro representou 20,1%, enquanto o iene respondeu por apenas 5,1%.
(7) Parte da fraqueza recente do dólar pode refletir o aumento da participação do ouro nas reservas internacionais desde que os EUA congelaram os ativos da Rússia após a invasão da Ucrânia em 2022 (gráfico). Bancos centrais de países hostis aos interesses norte-americanos têm comprado mais ouro e reduzido a exposição ao dólar, o que vem favorecendo a valorização do metal.
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