Por Gabriel Codas
Investing.com - No final da tarde de ontem, a Oi divulgou comunicado ao mercado informando que concluiu a subscrição e integralização da 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, em série única, para colocação privada, da sua controlada Oi Móvel, no valor de R$ 2,5 bilhões.
A operação é mais um importante passa para a companhia conseguir um alívio de caixa. Em janeiro, a Oi (SA:OIBR3) acertou a venda de sua participação de 25% na angolana Unitel por US$ 1 bilhão para a empresa petrolífera Sonangol, também de Angola.
Pelo acordo, US$ 750 milhões foram depositados na conta da operadora. O restante será pago em 90 dias pela Sonangol.
Também no mês passado, o Bradesco BBI divulgou relatório apontando que a tele pode levantar cerca de R$ 8 bilhões no primeiro trimestre, incluindo a venda da fatia na Unitel para petroleira Sonangol, por cerca de US$ 1 bilhão.
A operadora de telefonia angolana tinha quatro acionistas, cada um com 25% da empresa: Oi, Sonangol, Isabel dos Santos e Leopoldino do Nascimento (general do exército angolano). De acordo com a imprensa portuguesa, o objetivo do governo é que a que a estatal do petróleo assuma o controle majoritário da Unitel.
Em análise da notícia, a equipe do Bradesco BBI também destacou q{0|ue a Oi (SA:OIBR3) }}considera realizar um empréstimo-ponte de cerca de R$ 2,5 bilhões, que pode ser convertido em emissão de títulos mais tarde.