Investing.com – A alta da sinistralidade vem pressionando o mercado de saúde suplementar, após a liberação de procedimentos eletivos e maior demanda dos usuários dos planos médicos, além de fraudes e medidas de judicialização. O indicador, que mede o montante pago pelos usuários por meio de mensalidades e o efetivo custo dos procedimentos realizados, como exames, consultas e internações, havia atingido uma média de 88% no terceiro trimestre de 2022, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
No entanto, conforme apuração do jornal Folha de São Paulo, em alguns casos, a sinistralidade fica ainda acima dos 90%, como é o caso da Unimed-Rio, com 109%, uma das maiores do segmento, a Prevent Senior, com 106%, e a Amil, com 101%. No caso do Bradesco (BVMF:BBDC4) Saúde, a sinistralidade seria de 95%, enquanto a Unimed Central Nacional teria indicador de 94%. Enquanto isso, SulAmérica teria sinistralidade de 88%, Notre Dame de 85% e Hapvida (BVMF:HAPV3) de 77%.
A sinistralidade vem sendo problema relatado em balanços das empresas do setor de saúde nos últimos trimestres de 2022, e a situação foi discutida no último episódio do podcast Tese de Investimentos, sobre a situação da Hapvida. Confira e siga o Investing.com Brasil na sua plataforma de áudio favorita!