Brasil rejeita alegações dos EUA e diz não reconhecer legitimidade do USTR para investigar práticas comerciais do país
Por Patricia Vilas Boas
SÃO PAULO (Reuters) - O lucro líquido ajustado da Pague Menos (BVMF:PGMN3) expandiu 36,2% no segundo trimestre frente à mesma etapa do ano passado, para R$60,2 milhões, informou a rede de farmácias nesta segunda-feira, citando entre os fatores para o resultado a performance operacional da companhia.
A Pague Menos ressaltou, contudo, que o atual patamar de lucratividade da empresa ainda está "bem abaixo" do potencial, dada a atual estrutura de capital e os juros elevados no país.
A margem líquida ajustada da companhia encerrou junho em 1,5%, alta de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda ajustado somou R$244,1 milhões, crescimento de 37,9% ano a ano.
"Acreditamos que, ao seguir com o ciclo de desalavancagem financeira e evolução operacional, nosso patamar de rentabilidade líquida deve futuramente estabilizar em patamar superior", acrescentou a empresa no balanço.
Medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, a alavancagem da companhia encerrou o segundo trimestre em um nível de 2,6 vezes, contra 3,4 vezes um ano antes.
Com nove aberturas e oito fechamentos no trimestre, a Pague Menos encerrou junho com 1.657 lojas no portfólio, tendo crescimento de 18,1% nas vendas mesmas lojas no mesmo período.
"Norte e Nordeste registraram crescimento mesmas lojas de 17,6%, Sul e Sudeste 19,9% e Centro-Oeste 20,0%. Além disso, todos Estados da federação apresentaram expansão superior a 15%", ressaltou a rede de farmárcias, que possui participação de mercado de 6,6%.
A rival RD (BVMF:RADL3) Saúde divulga seus resultados referentes ao segundo trimestre na terça-feira, após o fechamento do mercado.