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XANGAI (Reuters) - A fabricante dinamarquesa de joias Pandora está explorando maneiras de reestruturar seus negócios na China, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto, após anos de queda nas vendas online e off-line.
A maior joalheria do mundo em volume de peças vendidas está negociando com fundos e parceiros de comércio eletrônico baseados na China para potencialmente licenciar sua marca e todos os seus ativos, incluindo o estoque existente, por cinco anos, disse uma das pessoas.
A Pandora, como muitas empresas multinacionais voltadas para o consumidor que operam na segunda maior economia do mundo, depois dos EUA, foi duramente atingida pelo mal-estar do consumidor pós-pandemia, exacerbado por uma crise imobiliária que se espalhou pela economia.
Ela também teve que enfrentar a concorrência de marcas locais com experiência digital em um espaço de comércio eletrônico concorrido, bem como uma mudança na preferência do consumidor por ouro e joias de alto valor.
A Pandora, em uma declaração à Reuters, disse que reconhecia a necessidade de reposicionar sua marca na China e estava trabalhando em uma reviravolta, dizendo que "isso levará tempo". A empresa não respondeu a perguntas específicas sobre uma possível reestruturação no país.
"A China é o maior mercado de joias do mundo, e continuamos totalmente comprometidos com os negócios no país", disse a Pandora.
(Reportagem de Casey Hall em Xangai; reportagem adicional de Helen Reid em Londres)