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Parecer da Previdência agrada e Ibovespa fecha em alta, mas bancos seguram 99 mil pontos

Publicado 13.06.2019, 17:50
© Reuters. (Blank Headline Received)

Por Peter Frontini

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, em meio à repercussão favorável de parecer sobre a reforma da Previdência e ajudado pela alta das ações da Petrobras, mas novamente não teve fôlego para se sustentar acima dos 99 mil pontos, desta vez em razão do declínio de papéis de bancos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,46%, a 98.773,70 pontos. O volume financeiro somou 18,65 bilhões de reais.

De acordo com o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, as atenções no dia estiveram voltadas para a reforma da Previdência e, em aspectos gerais, o parecer do relator da matéria na comissão especial da Câmara dos Deputados, Samuel Moreira (PSDB-SP) foi "muito bem recebido".

No parecer apresentado nesta quinta-feira, Moreira estimou impacto fiscal total da reforma da Previdência em torno de 1,13 trilhão de reais, mesmo após a exclusão de pontos que enfrentavam mais resistências entre os deputados. Ainda não há uma data para a votação do relatório pela comissão. [nL2N23K138]

"O mercado recebeu muito bem porque alguns dias atrás já estavam falando de apenas 600 bilhões de reais de economia", destacou o assessor de investimentos da SVN Investimentos Angelo Amaral, que também destacou o efeito positivo na bolsa da alta de commodities como petróleo e minério de ferro na sessão.

Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 99.364,48 pontos, mas, assim como na véspera, não se sustentou acima dos 99 mil pontos no final do pregão. Além da queda dos bancos, também movimentos de realização de lucros ajudaram a atenuar os ganhos na sessão.

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Em Wall Street, o viés positivo prevaleceu, também ajudado pela alta do petróleo, que beneficiou papéis de energia. O S&P 500 subiu 0,4%.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) subiram 1,2% e 1,4% respectivamente, com o petróleo valorizando-se mais de 2% no exterior e após a companhia divulgar que recebeu propostas finais para venda de ativos em águas rasas dos polos Enchova e Pampo, na Bacia de Campos, de mais de 1 bilhão de dólares, considerando pagamentos firmes e contingentes.

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em baixa de 1,8%, em sessão bastante negativa para o setor, após parecer da reforma da Previdência defender que a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) pelas instituições financeiras volte a ser de 20%, de 15% atualmente. BRADESCO PN (SA:BBDC4) cedeu 1,1%, SANTANDER BRASIL recuou 1,3% e BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) caiu 1,6%.

- VALE (SA:VALE3) fechou com elevação de 0,7% também beneficiada pela alta dos preços do minério de ferro na China. Na véspera, executivos da mineradora se reuniram com analistas, que publicaram em notas que a empresa prevê retomar em breve 100% da capacidade de sua importante mina Brucutu, de 30 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, e recuperar parte da produção em outras minas no segundo semestre.

- BRF (SA:BRFS3) saltou 5,8% e MARFRIG (SA:MRFG3) valorizou-se 4,45%, tendo de pano de fundo relatório de analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) elevando a recomendação para as ações das empresas para overweight. JBS (SA:JBSS3), que teve a recomendação reduzida para neutra, fechou em baixa de 2,6%. O noticiário do setor de proteínas ainda contou com a retirada do embargo às exportações de carne do país para a China.

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- SUZANO (SA:SUZB3) valorizou-se 5,5%, quase zerando as perdas em junho, em movimento de recuperação, após fechar maio com declínio de mais de 20%, dado o ambiente o momento fraco do setor de celulose, afetado pelo aumento das tensões comercias, deterioração das condições macroeconômicas e estoques recordes. KLABIN subiu 2,8%.

- MAGAZINE LUIZA (SA:MGLU3) avançou 3,2%, após elevar sua oferta pela Netshoes (NYSE:NETS) de 3 para 3,70 dólares por ação, igualando o valor à proposta do concorrente Grupo SBF CNTO3.SA, e o conselho de administração da Netshoes reafirmar recomendação para que acionistas da empresa de varejo online votem favoravelmente à aprovação da operação. [nL2N23K080]

- BRASKEM PNA (SA:BRKM5) subiu 2,95%, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspender decisão que impedia a petroquímica de fazer assembleia para discutir a distribuição de dividendos a acionistas. A suspensão está condicionada a seguro garantia no valor integral dos dividendos a serem distribuídos, de aproximadamente 2,6 bilhões de reais.

- ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) e ELETROBRAS ON (SA:ELET3) caíram cerca de 2% cada. Na véspera, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu contra a companhia em julgamento sobre empréstimo compulsório. Em comunicado ao mercado, a elétrica de controle estatal afirmou que prosseguirá na discussão judicial por meio dos recursos cabíveis.

(Com reportagem adicional de Paula Arend Laier)

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