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Petrobras avança 5% e garante índice na máxima no final; JBS recua 8,67%

Publicado 22.12.2014, 17:51
Petrobras avança 5% e garante índice na máxima no final; JBS recua 8,67%
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O tom positivo prevaleceu na Bovespa no primeiro pregão da semana, com as ações da blue chip Petrobras retomando o fôlego e levando o Ibovespa para a máxima no encerramento dos negócios desta segunda-feira.

Os papéis da estatal chegaram a perder o ímpeto no fim da manhã, após declarações da presidente Dilma Rousseff defendendo a presidente da petroleira, Maria das Graças Foster. A Petrobras está no centro de um suposto esquema de corrupção envolvendo contratos de obras da empresa, com envolvimento de empregados, ex-funcionários, empreiteiras e políticos.

O Ibovespa encerrou em alta de 0,95 por cento, a 50.120 pontos, na máxima, após recuar para 49.104 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou 4,52 bilhões de reais.

As ações da Petrobras fecharam em alta de 4,98 por cento, tanto as ordinárias quanto as preferenciais.

Profissionais do mercado de renda variável atribuíram o movimento a ajustes, com a menor liquidez pela proximidade das festas de fim de ano amplificando o efeito das negociações, uma vez que o noticiário, na visão deles, não foi favorável, com Dilma defendendo Graça Foster e o petróleo recuando no mercado internacional.

Em meio a expectativas no mercado de mudanças na direção da Petrobras, Dilma disse que fará mudanças no Conselho de Administração da companhia, mas afirmou que não pretende trocar o comando operacional.

No exterior, o petróleo chegou a abrir em alta, mas abandonou os ganhos, em meio a comentários do ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, ao Middle East Economic Surve, de que convenceu a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que não é do interesse do grupo cortar sua produção.

Além do desempenho positivo de Petrobras, a melhora das ações dos bancos Itaú e Bradesco ajudou no fechamento positivo do Ibovespa, após o principal índice da bolsa paulista passar boa parte da sessão pressionado pela forte queda dos papéis do JBS.

A produtora de carnes viu suas ações despencaram quase 18 por cento na mínima, com operadores citando reportagem do Valor Econômico informando que a empresa creditou 800 mil reais em duas contas correntes de uma empresa fantasma investigada pela operação Lava Jato.

O JBS divulgou comunicado em que refutou "veementemente" notícia associando a empresa com contas bancárias envolvidas na operação. Mas as ações ainda fecharam com desvalorização de 8,67 por cento.

Ainda no setor de alimentos, a BRF também respondeu por um peso negativo ao Ibovespa, com queda de 1,26 por cento para sua ação, após ter encerrado a última semana com ganho acumulado de quase 10 por cento.

Os papéis preferenciais de Itaú e Bradesco reverteram as perdas e fecharam com acréscimos de 0,69 e 0,84 por cento, respectivamente, corroborando o resultado positivo, em razão da expressiva participação na composição do índice, de quase 20 por cento na soma dos dois.

As ações do setor elétrico estiveram entre os destaques positivos, caso de Eletrobras, que subiu 5,14 por cento; e Cemig, com alta de 4,61 por cento. O mercado mantém expectativa positiva para o novo ciclo de revisão tarifária, bem como ajustes extraordinários.

Vale até flertou com o campo positivo, mas não se sustentou e ficou no grupo dos pesos negativos, após o preço do minério de ferro voltar a recuar nesta segunda.

Marcopolo caiu 2,59 por cento, após o governo federal elevar as taxas de juros para novos empréstimos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Analistas do Bank of America Merrill Lynch veem impactos negativos para o setor e reduziram a recomendação para a ação para "underpeform" (abaixo da média do mercado).

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