O Plano Estratégico da Petrobras (SA:PETR4) para o período 2022-2026 vai contemplar ações com preocupação não só com descarbonização, mas também com o meio ambiente, informou o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, durante a Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, Estados Unidos.
Em sua primeira coletiva presencial com a imprensa especializada, o executivo destacou que a eficiência operacional em gases de efeito estufa é uma das quatro métricas de topo da companhia, que influenciam a remuneração de todos os executivos e empregados. De acordo com Luna, as emissões para cada barril produzido pela Petrobras caíram praticamente à metade nos últimos 11 anos. "Todas as nossas ações estão voltadas para produção com baixo carbono tanto na fase de exploração e produção quanto na fase de refino", afirmou o executivo.
A Petrobras também realizou na OTC uma sessão especial sobre o campo de Búzios, no pré-sal da bacia de Santos, onde foram detalhadas as tecnologias desenvolvidas para viabilizar o campo e que levaram a companhia a receber o Distinguished Achievement Award for Companies, principal prêmio da indústria mundial de petróleo e gás, pela quarta vez. "Este campo possui o maior volume de petróleo no portfólio da Petrobras e também é o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo. Ele ocupa uma área que é maior do que a cidade de Nova York", comparou Marcio Kahn, gerente Executivo de Búzios.
O plano de desenvolvimento do campo de Búzios prevê a operação de até 12 FPSOs (unidades flutuantes que produzem, armazenam e transferem petróleo), atingindo até o final da década uma capacidade instalada superior a 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Atualmente, quatro FPSOs produzem em Búzios, sendo que a quinta unidade (FPSO Almirante Barroso) encontra-se em estágio avançado de construção, enquanto a sexta (FPSO Almirante Tamandaré) está prevista para 2024.